PROJETO EM ANDAMENTO 2016

PROJETO EM ANDAMENTO 2016
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

MEC premiará experiências educacionais inclusivas


Estão abertas as inscrições para o  II Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças.





O concurso tem como objetivos promover, difundir e valorizar experiências escolares inovadoras e efetivas de inclusão escolar de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, realizadas por gestores, educadores, professores, estudantes.
Três categorias serão premiadas:
Categoria 1 Escolas Públicas – Abrange experiências realizadas nas escolas Federais, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal. Os Relatos de Experiências inscritos devem representar o processo de transformação instituído no Projeto Político Pedagógico da Escola.
Prêmios: troféu, dinheiro, intercâmbio e divulgação nacional.

Categoria 2 Secretarias de Educação – Abrange experiências de gestão no âmbito Estadual, Municipal e do Distrito Federal. Os Relatos de Experiências inscritos devem representar práticas de gestão que contribuam para o desenvolvimento inclusivo dos Sistemas de Ensino.
Prêmios: troféu, intercâmbio, bolsa de estudos  e divulgação nacional.

Categoria 3 Estudantes de Escolas Públicas – Abrange experiências de estudantes do Ensino Médio e dos anos finais do Ensino Fundamental das escolas públicas, que devem inscrever um Texto Narrativo elaborado a partir do tema “A escola aprendendo com as diferenças “.
Prêmios: troféu, diploma, computador, viagem turística e divulgação nacional.

Uma  Menção Honrosa será concedida a 01 (um) Relato de Experiência de Educação Infantil referente às categorias 1 ou 2.
Cada escola, Secretaria de Educação ou estudante poderá inscrever um Relato de Experiência ou um Texto Narrativo em uma das categorias.
Os prêmios serão entregues em Brasília, no Seminário Nacional Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, a realizar-se em 2012.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 16 de março de 2012 por meio eletrônico ou correio.

Maiores informações e edital em http://peei.mec.gov.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A importância da experiência da aprendizagem mediada de Reuven Feuerstein no processo da educação inclusiva

"O educador é peça-chave. Ele transmitirá os valores, as motivações, as estratégias. Ajudará a interpretar a vida. Nós, educadores, estamos mais em jogo do que a criança e jovens. Se não formos capazes de ensinar, será impossível aprender" - FEUERSTEIN

Patricia Trigo
Olá, meus caros colegas:
Outro dia, ouvi de uma professora que "não leio sobre esses assuntos porque tenho tanta coisa para ler na minha área que não dá mais tempo pra ler mais nada".
Para quem não for desse "bloco" e perceber que educação é um todo e não apenas uma compartimentação do saber, sugiro a leitura do presente artigo.
Nele vocês lerão que "Numa escola inclusiva, a motivação é característica singular na aprendizagem do aluno. A Experiência da Aprendizagem Mediada realça a relação professor-educando, o grande dueto responsável pelo sucesso do trabalho, estabelecendo um vínculo afetivo. Uma vez este elo estabelecido, dá-se um passo em direção à aprendizagem, enriquecendo a auto-estima do aluno, sua autonomia e como ele aprende e se desenvolve cognitiva, social e emocionalmente.
Espera-se que o professor entenda que o conteúdo ensinado seja de total significação para a vida de seu aluno, usando sempre de crítica para discernir quando este terá dificuldade para transferir o que lhe foi ensinado. O educador deve reconhecer que o saber não tem dono. Nesse sentido, ele se dispõe, com muito mais facilidade, a entrar numa relação de troca por oposição, ao que Freire (1984) chamaria de uma educação bancária, em que ao aluno caberia apenas o papel de depósito de conteúdos, sem entendê-los. A relação de poder é revista e passa a ser mútua porque será construído na base da troca.
Cabe ao educador da escola inclusiva saber que a compreensão de suas atitudes com os portadores de necessidades especiais não passa apenas pelo estudo teórico e prático. Passa pela subjetividade porque os valores e crenças adquiridos durante a vida afetam, direta ou indiretamente, o fazer pedagógico."
...
A escola é o segundo ambiente social da criança. No colégio, os pequenos aprendem as regras de socialização e descobrem que o outro está presente em situações de compartilhar as descobertas e estabelecer limites. Com a proposta de inclusão, a escola deve estar, primeiramente, disposta a aceitar mudanças. E não só as de estrutura física. É necessário conscientizar todos os funcionários do estabelecimento, desde o porteiro até o diretor.
A instituição deve promover reuniões sistemáticas de planejamento com objetivos específicos para cada aluno com necessidades educativas especiais. A distribuição de textos permitindo discussões entre educadores e o esclarecimento de idéias promove, de forma natural, o intercâmbio de experiências. Sensibilizar os alunos com reflexões através de dinâmicas, facilita a integração. É importante que haja uma atenção mais detalhada diante do planejamento, como o espaço onde será realizada a atividade, a área que será ocupada, os materiais, instrumentos utilizados e a disposição da mobília na sala de aula.
A escola inclusiva considera importante a formação continuada do professor. Nesta renovação, o educador assume a característica de mediador, pesquisador e motivados tornando-se um colaborador no processo de aprendizagem. Os currículos devem ser mais flexíveis para dar sentido ao saber, ligado mais à ação."


Autismo: Programas de Ensino

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Meu presente de NATAL a você professor, visitante de meu BLOG !

Nesse mês de DEZEMBRO, estarei concluindo a Formação Continuada de 180 horas ao qual aprendi muito, muito, muito ! Obrigada ELIANE, obrigada Patrícia, foi uma experiência ímpar ...

" Tiro o meu chapéu" a toda a equipe de coordenação pedagógica e administrativa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, sob a coordenação do Núcleo de Informática na Educação Especial – NIEE e o Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação CINTED.

Que bom, que o Governo Federal está investindo na Formação Continuada Gratuita para os professores de todo o nosso Brasil !!!

Foram abertas as inscrições para nova edição do curso! Se tiverem interesse, não percam!
ESSE É O MEU PRESENTE DE NATAL A PROFESSORES COMO EU, QUE IDEALIZAM A EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE E PARA TODOS!

O curso visa formar professores de escolas públicas na perspectiva da Educação Inclusiva, com abrangência nacional, auxiliando-os no uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação Acessíveis e na construção de ações pedagógicas para o atendimento educacional especializado (AEE), com o objetivo de apoiar processos de aprendizagem e desenvolvimento de alunos com necessidades educacionais especiais (NEEs), nas respectivas unidades de ensino.

O curso terá duração de 180 horas apoiado pelos recursos e ferramentas do ambiente EAD do curso - espaços de interação e comunicação, materiais de apoio teórico e técnico-metodológico, recursos de software, videoconferência e vídeos. A organização curricular envolve seis módulos estruturados em forma de disciplinas, compreendendo a apropriação de conhecimentos sobre a diversidade humana, a Informática acessível com seus recursos de Tecnologia Assitiva, recursos de acessibilidade à Internet e a Web , recursos de software multimídia e objetos de aprendizagem acessíveis e Plano de Ação Pedagógica. Para cada componente curricular estão previstas, ações pedagógicas para a apropriação técnico-metodológica das tecnologias digitais de informação e comunicação acessíveis, bem como, conferências pela Internet, apresentando experiências com alunos especiais, mediadas por TICs e/ou demonstrações de Tecnologia Assistiva, sendo todos os vídeos com tradução para LIBRAS.


Inicio do curso: março/2012 e previsão de término agosto /2012

Para realizar a sua inscrição, acesse ao link abaixo no período de 05/12/2011 à 05/01/2012. Leia atentamente todas as informações contidas no formulário. 

INCLUSÃO

“ Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no projeto pedagógico, na postura diante dos alunos, na filosofia...

Valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Nunca o tema da inclusão de crianças deficientes esteve tão presente no dia-a-dia da educação — e isso é uma ótima notícia. Tal qual um caleidoscópio, que forma imagens com pedras de vários tamanhos, cores e formas, cada vez mais professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como subsídio para montar (ou completar) o cenário escolar. E não se trata apenas de admitir a matrícula desses meninos e dessas meninas — isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale (e, felizmente, muitos estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa” .



                   BOAS FESTAS A TODOS E QUE EM 2012 POSSAMOS CONTINUAR LEVANTANDO A NOSSA BANDEIRA EM PROL DA INCLUSÃO SOCIAL !

Como fazer a inclusão ??

Uma série de textos e dicas com efeito demonstrativo, ou seja, trabalhos que reflitam e inspirem práticas inclusivas concretas.
Romeu Sassaki traduziu e adaptou cinco textos elucidativos sobre as características mais importantes para observar-se numa escola inclusiva.
Livreto de 60 páginas, publicado pelo Ministério Público, com apoio do MEC, que apresenta um referencial para a construção dos sistemas educacionais inclusivos, organizados para atender o conjunto de necessidades e características de todos os cidadãos. Elaborado por profissionais de diversas áreas e instituições ligadas a pessoas com deficiência, faz uma análise da legislação pertinente à educação especial e orientações pedagógicas que discutem a prática dos educadores. Pode ser acessada, baixada e reproduzida livremente.
Que termos usar e não usar. Estas recomendações valem para a área de comunicação. Não se trata do politicamente correto, mas sim de legitimar avanços de mudança de mentalidade que as palavras devem refletir. Adaptado do guia Mídia Legal, da Escola de Gente, por Patricia Almeida.
Trata-se de um texto de Maria Teresa Mantoan, que responde ponto a ponto várias dúvidas que estão na mente de todo o mundo sobre a educação inclusiva.

Coleção com mais de 200 títulos disponíveis para leitura e download sobre educação diretamente do site da UNESCO. Em português.
Acesse no link acima uma coleção de leis e peças legislativas que tratam da educação especial e direitos dos deficientes no âmbito federal.
 
Leia e/ou faça download das publicações editadas pela Secretaria de Educação Especial do MEC sobre educação e inclusão.
Organizada por Ana Paula Crosara Resende e Flavia Maria de Paiva Vital e editada pela CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, esta publicação traz os 50 artigos da Convemção comentados por estudiosos e especialistas no assunto.
Conheça diversos textos e artigos que refletem sobre a questão da deficiência e a inclusão social a partir da Rede Saci. A Rede SACI é uma realização da Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais da Universidade de São Paulo (CECAE-USP), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisa, e do Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE-UFRJ).
O livro relata experiências, conhecimentos e informações sobre como as escolas podem integrar crianças com algum tipo de deficiência. O texto, de autoria da jornalista e escritora Lia Crespo, foi complementado por informações do site da Rede SACI (www.saci.org.br), especialmente do Observatório da Educação. Ricardo Ferraz assina as ilustrações, bem humoradas, que enfatizam o conteúdo. Constituindo-se assim em um importante produto produzido a partir da prática, criando um ambiente propício para o compartilhamento da informação e do conhecimento.

Fonte: Agencia para promoção da inclusão . Postado por Andréa De Carli às 18:55

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Novo Decreto sobre o AEE , Salas Multifuncionais e Educação Especial

Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuiçõesque lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição,e tendo em vista o disposto no art. 208, inciso III, da Constituição,arts. 58 a 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 9º , §2º, da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, art. 24 da Convençãosobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 dejulho de 2008, com  status  de emenda constitucional, e promulgadospelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009,
D E C R E TA :
Art. 1º O dever do Estado com a educação das pessoaspúblico-alvo da educação especial será efetivado de acordo com asseguintes diretrizes:
I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos osníveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades;
II - aprendizado ao longo de toda a vida;
III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegaçãode deficiência;
IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório,asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais;
V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;
VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas,em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social,de acordo com a meta de inclusão plena;
VII - oferta de educação especial preferencialmente na rederegular de ensino; e
VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuaçãoexclusiva em educação especial.
§ 1º Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo daeducação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.
§ 2º No caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão observadas as diretrizes e princípios dispostos no Decretonº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
Art. 2º A educação especial deve garantir os serviços de apoioespecializado voltado a eliminar as barreiras que possam obstruir oprocesso de escolarização de estudantes com deficiência, transtornosglobais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caputserão denominados atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade epedagógicos organizados institucional e continuamente, prestado dasseguintes formas:
I - complementar à formação dos estudantes com deficiência,transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente elimitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursosmultifuncionais; ou
II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
§ 2º O atendimento educacional especializado deve integrar aproposta pedagógica da escola, envolver a participação da família paragarantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial,e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Art. 3º São objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagemno ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;
II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos epedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino eaprendizagem; e
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nosdemais níveis, etapas e modalidades de ensino.
Art. 4º O Poder Público estimulará o acesso ao atendimentoeducacional especializado de forma complementar ou suplementar aoensino regular, assegurando a dupla matrícula nos termos do art. 9º -A do Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007.
Art. 5º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, Municípios e Distrito Federal,e a instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem finslucrativos, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornosglobais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 1º As instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos de que trata o caput devem ter atuação naeducação especial e serem conveniadas com o Poder Executivo doente federativo competente.
§ 2º O apoio técnico e financeiro de que trata o caputcontemplará as seguintes ações:
I - aprimoramento do atendimento educacional especializadojá ofertado;
II - implantação de salas de recursos multifuncionais;
III - formação continuada de professores, inclusive para odesenvolvimento da educação bilíngue para estudantes surdos ou comdeficiência auditiva e do ensino do Braile para estudantes cegos oucom baixa visão;
IV - formação de gestores, educadores e demais profissionaisda escola para a educação na perspectiva da educação inclusiva,particularmente na aprendizagem, na participação e na criação devínculos interpessoais;
V - adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;
VI - elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade; e
VII - estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 3º As salas de recursos multifuncionais são ambientesdotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento educacional especializado.
§ 4º A produção e a distribuição de recursos educacionais paraa acessibilidade e aprendizagem incluem materiais didáticos e paradidáticos em Braille, áudio e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS,laptops com sintetizador de voz,s o f t w a re s  para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo.
§ 5º Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais deeducação superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação ede informação que restringem a participação e o desenvolvimentoacadêmico e social de estudantes com deficiência.
Art. 6º O Ministério da Educação disciplinará os requisitos,as condições de participação e os procedimentos para apresentação dedemandas para apoio técnico e financeiro direcionado ao atendimentoeducacional especializado.
Art. 7º O Ministério da Educação realizará o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola por parte dos beneficiários do benefício de prestação continuada, em colaboração como Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social eCombate à Fome e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidênciada República.
Art. 8º O Decreto nº 6.253, de 2007, passa a vigorar com asseguintes alterações:
"Art. 9º-A. Para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, será admitida a dupla matrícula dos estudantes da educaçãoregular da rede pública que recebem atendimento educacionalespecializado.
§ 1º A dupla matrícula implica o cômputo do estudante tantona educação regular da rede pública, quanto no atendimento educacional especializado.
§ 2º O atendimento educacional especializado aos estudantesda rede pública de ensino regular poderá ser oferecido pelossistemas públicos de ensino ou por instituições comunitárias,confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com atuaçãoexclusiva na educação especial, conveniadas com o Poder Executivo competente, sem prejuízo do disposto no art. 14." (NR)
"Art. 14. Admitir-se-á, para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas efetivadas naeducação especial oferecida por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação especial, conveniadas com o Poder Executivo competente.
§ 1º Serão consideradas, para a educação especial, as matrículas na rede regular de ensino, em classes comuns ou emclasses especiais de escolas regulares, e em escolas especiais ouespecializadas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2007/Decreto/D6278.htm - art1
§ 2º O credenciamento perante o órgão competente do sistema de ensino, na forma do art. 10, inciso IV e parágrafo único,e art. 11, inciso IV, da Lei nº 9.394, de 1996, depende de aprovação de projeto pedagógico." (NR)
Art. 9º As despesas decorrentes da execução das disposiçõesconstantes deste Decreto correrão por conta das dotações própriasconsignadas ao Ministério da Educação.
Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Fica revogado o Decreto nº 6.571, de 17 de setembrode 2008.
Brasília, 17 de novembro de 2011; 190º da Independência e123º da República.
DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Autistas chegam ao mercado de trabalho

Como o maior conhecimento sobre o transtorno, terapias adequadas e diagnóstico precoce têm permitido às pessoas com autismo trabalhar

Rachel Costa

CONQUISTA
Um cenário impensável no passado. Na empresa dinamarquesa de testagem de softwares Specialisterne, 80 dos 100 funcionários têm autismo. Uma das pioneiras na contratação de mão de obra autista, ela é um exemplo do grande avanço ocorrido nos últimos anos no universo das pessoas que convivem com esse transtorno. Com a melhor compreensão sobre a síndrome, os autistas têm deixado a clausura do espaço privado e ganhado o espaço público. “O autismo é um conjunto muito heterogêneo de condições que têm como ponto de contato os prejuízos nas áreas da comunicação, comportamento e interação social”, explica o neurologista Salomão Schwartzman. Se durante muito tempo se falou apenas dessas dificuldades, atualmente começam a ser discutidas as habilidades associadas e como isso pode ser aproveitado em diferentes profissões. Tanto que já há uma primeira geração a chegar ao mercado de trabalho. “Eles têm boa memória, uma mente muito bem estruturada, paixão por detalhes, bom faro para encontrar erros e perseverança para realizar atividades repetitivas”, disse à ISTOÉ o fundador da Specialisterne, Thorkil Sonne.
Sonne resolveu investir no filão após o nascimento do filho autista Lars, hoje com 14 anos. A aposta deu tão certo que a empresa abriu unidades na Islândia, Escócia e Suíça e tem servido de inspiração para outras iniciativas. O empresário calcula entre 15 e 20 os projetos inspirados na matriz dinamarquesa em todo o mundo. Um deles é a Aspiritech, nos Estados Unidos, que, desde o ano passado, funciona com 11 engenheiros autistas trabalhando no teste de softwares. “Desde a década de 80, pesquisas mostram que essas pessoas têm uma capacidade muito maior de perceber pequenos detalhes visuais”, falou à ISTOÉ Marc Lazar, da Aspiritech. “Em testes para medir essa habilidade, eles cumprem o desafio em 60% do tempo gasto pelos demais e com grande acurácia.”

Para se chegar à observação dessas qualidades foi preciso superar um erro de interpretação. “Por muito tempo, o autismo foi encarado como uma deficiência intelectual”, diz Adriana Kuperstein, diretora da Re-fazendo, assessoria educacional especial de Porto Alegre. O que se percebeu posteriormente é que em apenas alguns casos há a associação com deficiências intelectuais. Muitos autistas têm o intelecto preservado, vários com inteligência superior à média, mas não conseguem interagir porque não sabem usar os canais normais de comunicação.


CONFIANÇA

 

“É como um computador sem os softwares necessários para realizar determinada tarefa”, compara a psicóloga Alessandra Aronovich Vinic, que pesquisa autismo. Em seu consultório, ela aplica o método do treino das habilidades sociais. Seus pacientes aprendem, por exemplo, a reconhecer as feições relacionadas a sentimentos, como tristeza e alegria, ou a fixar o olhar no outro enquanto conversam. Pode parecer prosaico, mas faz toda a diferença para quem tem autismo. “As pessoas se comunicam visualmente o tempo todo”, fala Júlia Balducci de Oliveira, 23 anos. Para a jovem, não conseguir olhar nos olhos era uma fonte de angústia só superada com terapia. Formada em cinema, hoje Júlia trabalha na direção de um documentário sobre o autismo.

Atualmente se sabe que quadros mais discretos também se incluem no chamado espectro autista, com boas possibilidades de tratamento. “Mas há 30 anos somente pacientes muito graves eram diagnosticados”, explica Ricardo Halpern, da Sociedade Brasileira de Pediatria. “Eles eram internados, sedados e alijados do convívio social.” A delimitação desse grupo maior de pessoas aprimorou os métodos de tratamento. “As intervenções começaram a ser feitas mais precocemente, gerando maior inserção social”, disse à ISTOÉ o brasileiro Carlos Gadia, professor do departamento de neurologia da Universidade de Miami e diretor-médico da ONG Autismo&Realidade. Os principais beneficiados foram os pacientes de quadros mais leves.

Foi o caso da jovem Fernanda Raquel Nascimento, 18 anos. A terapia ajudou a jovem a vencer os obstáculos que encontrava para interagir. Também progressivamente ela transformou em profissão o que era uma de suas formas de comunicação, o desenho. Hoje ela comemora seus primeiros trabalhos de ilustração para a Livraria Saraiva, em São Paulo. “Com o dinheiro, quero cursar faculdade”, diz. A jovem ainda trabalha em casa, mas o objetivo é que passe a dar expediente no escritório. “Ela realiza um trabalho de alta qualidade e com um ótimo atendimento da demanda”, fala Jorge Saraiva, proprietário da rede de livrarias. Depois do contato com Fernanda, a empresa iniciou um plano para a contratação de pessoas com diferentes tipos de transtorno, entre eles, o autismo. Que se torne um cenário comum. 



                    O dinamarquês Thorkil Sonne tem uma empresa que explora as habilidades dos autistas


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sugestões de Sites Infantis Interativos para o AEE

Site Avenida Arte Cartun - Tem de tudo: histórias,tirinhas, jogos, curiosidade..
http://www.artecartum.com/desenhosanimados/eduardo.html






Site Dicionário de Folclore para Estudantes - http://www.soutomaior.eti.br/mario/paginas/dic_a.htm



Site Cartola - Cartola é um site voltado para crianças em processo de alfabetização. Elaborado por grupo de pesquisadores-colaboradores do LELIC/UFRGS, a partir de proposta teórica-metodológica construtivista de produção de conhecimento, constitui-se espaço lúdico de escrita, possibilitando exercício de produção textual e valorização da posição de autoria, numa perspectiva de criação.






SITE BRASILZINHO: BEM COMPLETO, INTERESSANTE E VÁRIOS . Acesso: http://www.brasilzinho.com.br/base_jogos.htm






O SITE OFICIAL DO PAPAI NOEL: É UMA GRAÇA, DÁ ATÉ PARA ENVIAR CARTINHAS DA CRIANÇA COM PEDIDOS PARA O PAPAI NOEL.





NA INTERNET ENCONTRAMOS UMA INFINIDADE DE SITES BEM PEDAGÓGICOS, LÚDICOS E QUE PROMOVEM A IDENTIDADE E AUTONOMIA AINDA MAIS DE NOSSOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS. APROVEITEM AMIGOS! TUDO GRATUITO!!!

Postei mais sugestões no nosso BLOG Construindo e Produzindo na Sala Multiespecial...Confiram lá também...Abraços!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DEZ COISAS QUE TODA CRIANÇA COM AUTISMO GOSTARIA QUE VOCÊ SOUBESSE - Por Ellen Nottohm

Navegando pelo Blog Atividades Educativas para Inclusão ( da mãe do João Vítor), achei bem interessante o texto que postarei abaixo.
Para acessar o Blog : http://universoinclusivo.blogspot.com/




1) Antes de tudo eu sou uma criança. Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope.
Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente.
Sendo criança eu ainda estou descobrindo.Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim.E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?

2) A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo.
Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim.
O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê: uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível.
Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes.
O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível.
O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja.O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual.
Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho.
O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando.
Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.
 
3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer) Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.
Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo.Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João".
Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.

4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações.Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras.
É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer.Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.

5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto.
Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).
Por outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem.
Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender.
Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas.
Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.

7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer. Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de CONSERTO.
Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.

8) Por favor, me ajude com interações sociais, pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído.
Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente.
Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: Você esta bem?.

9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo.
Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação.
Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.

10) Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso.
Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa.
Eu prometo: EU VALHO A PENA. E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu.
Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol.
Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para Alzaheim o enigma da vida extraterrestre
O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.


CONTO COM VOCÊ!!!



Retirado do site: http://www.autimismo.com.br/

domingo, 13 de novembro de 2011

Tecnologia Assistiva...Sugestão !!!

ZAC Browser. Um navegador repleto de atividades que ajuda crianças com sinais de autismo e outros distúrbios semelhantes. Para instalar  no seu computador clique aqui:





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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Exercitando o PENSAMENTO no AEE


O desenvolvimento do pensamento, mais que um simples processo lógico, desenvolve-se em resposta a desafios vitais. Sem o desafio da vida o pensamento fica a dormir... O pensamento se desenvolve como ferramenta para construirmos as conchas que a natureza não nos deu. (Rubem Alves)







sábado, 5 de novembro de 2011

Festa da Diversidade Étnico-Racial na escola...












Nosso Projeto anual envolvendo Diversidade Étnico-Racial, Saúde, DSTs e Drogas culminou com uma festa para a Comunidade escolar com: exposições de trabalhos, concurso de portas e murais, apresentações de dança, teatro, oficinas de jogos africanos, contação de histórias e confecção de bonequinhas africanas ABAYOMI.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O assunto é: Diversidade Étnico-Racial !

O resgate da história e da cultura afro-brasileiras é uma prioridade em nossa sociedade hoje. A partir da Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório seu ensino nas escolas de ensino médio e fundamental do país, a difusão desse conhecimento se configura como tema suprapartidário, demonstrando o esforço conjunto da sociedade civil organizada e de todas as instâncias do governo para a construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva.

Até bem pouco tempo atrás, o Brasil, conhecido internacionalmente por sua diversidade cultural e pela mistura de raças que formam o seu povo, não tinha as diferentes etnias representadas nos currículos escolares do País. A situação mudou com duas leis, sancionadas nos anos de 2003 e 2008, que tornaram obrigatório no Ensino Fundamental e Médio o estudo da História e Cultura afro-brasileira e indígena.
O que dizem as leis

A lei mais antiga 10.639/2003 não previa o ensino da cultura Indígena nas escolas brasileiras. O texto estabelece que o conteúdo programático inclua diversos aspectos da história e da cultura dos povos que formaram a população brasileira. "As políticas e programas que começaram a ser praticados desde então são fundamentais para valorizar a diversidade dentro das escolas e para incentivar mudanças nas práticas pedagógicas", afirma Viviane Fernandes Faria, Diretora de Políticas para Educação do Campo e Diversidade do Ministério da Educação (MEC).

Aspectos como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional foram incorporados aos currículos depois da aprovação da Lei 11.645. "Por meio do resgate da contribuição de negros e índios nas áreas social, econômica e política da história do Brasil, os professores podem desenvolver ações voltadas para a construção de uma escola multirracial", diz Sobrinho.
A proposta do MEC é incluir no currículo temáticas que façam os alunos refletir sobre a democracia racial e a formação cultural brasileira. "Só assim será possível romper com teorias racistas e diminuir o preconceito", afirma Juliano Custódio Sobrinho, professor de História da Universidade Nove de Julho, em São Paulo. "Os educadores têm um papel fundamental nesse processo, o de mostrar aos alunos que todas as raças presentes no Brasil têm e tiveram importâncias iguais na formação da cultura brasileira", diz.


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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Relato de Experiência: Um pouco do trabalho que venho desenvolvendo com a Sala de Recursos Multifuncionais.

Concorrendo na Categoria Ensino Fundamental Anos Finais ( público alvo de 11 a 14 anos), meu trabalho ficou entre os 7 finalistas.
Me orgulhei muito disso!
Divulgo então minha experiência com vocês:




SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS–UMA EXPERIÊNCIA   MULTIESPECIAL

                                                                               
1- JUSTIFICATIVA
Ao longo da história, as instituições educacionais sempre produziram uma trajetória de práticas excludentes pois delimitavam a escolarização como privilégio de um grupo e não de todos.
A educação Especial percorreu um longo caminho de descasos, desconhecimentos, maus tratos para chegar a Inclusão Social.
No Brasil, em 2008 finalmente é regulamentada através do decreto nº 6.571, de 17/09/2008 a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, fruto de debates promovidos pela secretaria de Educação Especial SEESP/ MEC com a comunidade escolar.
A Inclusão é uma realidade, mesmo que às vezes ainda não sendo colocada em prática em toda sua íntegra como a lei ampara, caminhamos para uma nova era, onde as vivências irão aprimorar as necessidades.
Acolher e preparar alunos com deficiência para que tenham condições de desenvolver-se com autonomia é um dos principais, se não for o principal objetivo da Inclusão. O Estado de Santa Catarina, neste contexto e em especial a Rede Pública Municipal de Ensino de Itajaí, apresentam grande preocupação na efetivação de melhorias para garantir a todos os educandos o acesso ao saber e o ensino de qualidade.
Para auxiliar as escolas de Ensino Regular na questão inclusiva, foi criado um espaço exclusivo com intuito de contribuir na estruturação da tarefa destinada a Educação Especial: As Salas de Recursos Multifuncionais.
Em 2010, nosso município deu início ao funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais e isso foi um grande salto no processo de Inclusão Escolar.
Ao assumir o papel de professora do AEE – Atendimento Educacional Especializado na Escola Básica Prefeito Alberto Werner, percebi que assumir uma Sala de Recursos Multifuncionais  não é assumir compromisso só com o educando e sua família.
É assumir compromisso com a escola, com a comunidade, com os professores, com os avanços na arte de ensinar.
Assumir uma  Sala de Recursos Multifuncionais é deparar-se com a inovação. Como diz MANTOAN (2003, p.81):
“ Inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações estão, muitas vezes na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades”.
Assumir uma Sala de Recursos Multifuncionais é deparar-se com o desafio de através das ações em seu micro espaço, contribuir para uma sociedade no futuro mais justa que enxergará igualdade nas diferenças.
            Através das experiências inovadoras e dos desafios que se apresentaram no decorrer do percurso de minha prática pedagógica, foi possível escrever esse trabalho cujo objetivo é relatar como se deu o processo de avanços inclusivos a partir das atividades desenvolvidas pela Sala de Recursos Multifuncionais da Escola Básica Prefeito Alberto Werner, suas ações e funções ou parcerias , contribuindo para obter uma educação especial de qualidade a partir de um atendimento especializado.
2-OBJETIVOS
2.1-OBJETIVO GERAL:
·    Contribuir para a qualidade da educação, medida pelo seu grau de inclusão, visando uma escola para todos
2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·      Fortalecer o Projeto Político Pedagógico, construindo uma proposta curricular mais próxima das realidades sócio-culturais da comunidade escolar, melhorando as estratégias de ensino – aprendizagem;
·      Criar condições de permanência dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais no contexto escolar, objetivando oferecer maior identidade e autonomia, bem como acessibilidade;
·      Garantir, aos educandos com deficiência de natureza física, intelectual ou sensorial, participação plena e efetiva de interação em todas as ações escolares, em parceria com a equipe técnico-administrativa da unidade de ensino;
·     Oportunizar que o educando se desenvolva em um ambiente lúdico na SRM, que respeite suas habilidades, bem como seus valores culturais e lingüísticos;
·     Produzir materiais pedagógicos adaptados às necessidades dos alunos atendidos no AEE;
·     Promover momentos de Formação Continuada aos professores na unidade escolar, através de palestras e reuniões com a professora do AEE.
3- Conteúdos Curriculares :
O trabalho realizado na Sala Multifuncional é de cunho pedagógico,objetivando avanços na dimensão cognitiva, afetiva,social e motora do aluno com necessidades educacionais especiais – ANEE. São desenvolvidas atividades envolvendo habilidades na área de linguagem, sensações, percepções, coordenação motora, atenção, concentração, memória, raciocínio lógico, nomeação e formação de conceitos, atividades de vida diária -AVDs, atividades que envolvam questões comportamentais e que auxiliem na sala de aula para a  aceitação do outro, tolerância à frustrações, exposição de desejos e anseios, etc.  Também foi desenvolvido  na Sala de Recursos Mutifuncionais da E.B. Prefeito Alberto Werner a Comunicação Alternativa, a Tecnologia Assistiva, a Produção de Materiais Pedagógicos Adaptados buscando constante intercâmbio e oferecimento de orientações aos professores que atuam com esses educandos no ensino regular.

            4- METODOLOGIA:
Ao assumir a Sala de Recursos Multifuncionais, várias ações foram planejadas e executadas. Irei relatar as nossas experiências sob quatro aspectos:
4.1- Os desafios provocados pela inovação:

  • Levantamento dos alunos que seriam público –alvo no atendimento educacional especializado, conversa com as famílias;
  • Levantamento e listagem dos Recursos Tecnológicos enviados pelo MEC para serem salvaguardados na responsabilidade da professora do AEE;
  • Reunião com os pais dos alunos envolvidos, para apresentação da SRM, do trabalho de AEE, conscientização da importância de efetivarem as matrículas de seus filhos  e da freqüência deles no contra tuno para melhor desempenho no ensino regular;
  • Entrevistas com as mães – ANAMNESES com objetivo de coleta de informações sobre o histórico de desenvolvimento do educando, costumes em casa, preferências, como é visto e tratado por sua família, entre outras informações.
  • Organização dos horários em período contrário ao ensino regular, priorizando a disponibilidade na agenda semanal dos pais;
  • Seleção com os professores de educandos com necessidades educacionais especiais para uma avaliação inicial, uma triagem em possíveis casos de educandos sem diagnóstico médico, mas que seria necessário encaminhamento ao Neuropediatra para uma avaliação neurológica;
  • Devolutiva da avaliação realizada pela professora do AEE à Direção, especialistas e professores envolvidos.
4.2-Ações para a efetivação do processo inclusivo:
    • Estudo e montagem do Projeto de trabalho pretendido com a Sala de Recursos Multifuncionais para 2011 na Unidade Escolar;
·     Realização de  pesquisa  com os professores regentes a respeito de quais  Intervenções e Ações estariam desenvolvendo na sala de aula, com os ANEEs, respeitando as suas necessidades educacionais especiais ;
·     Entrega de orientações escritas aos professores com  sugestões da professora do AEE a partir da pesquisa realizada, objetivando auxiliar o professor no desenvolvimento das habilidades do ANEE em sala;
·     Atendimentos aos ANEEs na SRM, priorizando atividades de sondagem, de verificação de habilidades do educando para a posteriori montar o Plano Individual de Trabalho – PIT , de cada um ;
·       Acolhimento à educandos e famílias, tornando acessível a comunicação com a professora do AEE;
·        Realização de  intercâmbio com o CEMESPI, Centro de Atendimento Alternativo de Itajaí , buscando informações referentes aos atendimentos clínicos já existentes e encaminhamento de  novos casos para avaliação clínica;
·      Pesquisa sobre as deficiências apresentadas  pela clientela da SRM e  socialização de informações com as professoras do Ensino regular;
·      Criação do Blog Sala Multiespecial com objetivo de divulgar o  trabalho de AEE realizado pela professora da SRM a toda a comunidade escolar interessada  em adquirir novos conhecimentos a respeito da Educação Especial, suas Legislações e questões inclusivas. Divulgação do link na comunidade escolar para acesso de todos (direção, pais, professores e alunos):   http://salamultiespecialdaandrea.blogspot.com/;
·       Visando competência para trabalhar com os ANEEs, participação da professora da SRM em Formações Continuadas, cursos presenciais e á distância, bem como ingresso e conclusão da Pós Graduação em Educação Especial totalizando em torno de 1.000 horas de Capacitação no ano de 2011;
·      Produção de materiais adaptados a cada deficiência, confecção de jogos, planejamento de atividades lúdicas, envolvendo literatura infantil, músicas, expressões artísticas para promover o interesse dos educandos na Sala de Recursos Multifuncionais;
·       Montagem de registros dos atendimentos através de PORTFÓLIOS DIFERENCIADOS voltados ao AEE e socialização dos portfólios dos alunos com professores e famílias, para acompanhamento do AEE;
4.3- Implementação do trabalho coletivo:
            Ninguém desenvolve um projeto sem parcerias, sem a participação de todos os envolvidos.Por saber da importância que uma gestão escolar ocupa em seu meio de ensino,procurei primeiro o apoio da Direção e da Supervisão Escolar da instituição de ensino:
“ Os desafios surgem para a direção e professores diante dos fatos sociais que acabam influenciando o ensino como um todo. A gestão escolar democrática representa um sinal significativo da necessidade de interação entre pólos distintos, como a escola e comunidade, para que se consiga atender às necessidades do aluno de forma adequada, privilegiando a união como integrante fundamental de mudanças.” (ZANLOURENÇO, SCHNEKENBERG, 2008, p. 05)
            Com o apoio da equipe de gestão escolar, organizamos uma Formação Continuada aos professores, subdividida em três momentos anuais.
            Primeiro Encontro - Reunião da professora do AEE com os demais profissionais no I Conselho de Classe: apresentação do projeto montado, esclarecimento de dúvidas sobre o papel da SRM, qual trabalho seria desenvolvido, que alunos atenderia, que contribuições poderia trazer ao ensino regular e ao educando com deficiência, quais necessidades educacionais especiais encontrávamos na instituição, informações sobre elas, bem como realização de momento de sensibilização  à questão inclusiva.
           Segundo Encontro – Reunião com a professora do AEE e todos os demais envolvidos no processo educacional. Tema: Avaliação dos ANEEs, trabalho com atividades adaptadas, maneiras de trabalhar com portfólios e ou registros diferenciados nos cadernos dos alunos. Sugestões e trocas de experiências.
            Terceiro Encontro – Estudo em grupo sobre a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva para incluir no Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar a proposta curricular organizada pelos professores, voltada para a educação inclusiva.Previsto para novembro de 2011.
             Em comemoração a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, realizamos a I Semana da Pessoa com deficiência na Escola Básica Prefeito Alberto Werner, que contou com a participação de todos os envolvidos no processo inclusivo. Divulgamos a Programação do evento a toda comunidade escolar.
Entre as atividades programadas para o evento, ressalto três que foram de grande interesse de todos os alunos:
A)    Conhecendo a Sala de Recursos Multifuncional: Com objetivo de divulgar o trabalho realizado pelo AEE e aproximar todos os educandos do uso de Recursos Tecnológicos e Tecnologia Assistiva, a prof. da SEM, realizou  através de um sorteio nas turmas de 1º ao 4º ano, atendimento em conjunto com dois educandos sorteados, promovendo jogos e uso do computador.
B)    Palestra sobre “ Deficiências – Importância do trabalho cooperativo para vencer as barreiras “-seguida de uma dinâmica de grupo na turma do 5º ano. Após confecção de Cartazes e exposições nos murais da escola.
C)    Hora do Conto aos alunos de 1º ao 4º ano, com literaturas infantis envolvendo as questões das deficiências.
4.4- Novas perspectivas para as práticas escolares:
·         Trocas entre os educadores: A partir de um trabalho coletivo, estabeleceu-se maior vínculo de confiança entre professora do AEE com os demais professores do ensino formal, resultando entre os profissionais parcerias, busca de informações, trocas, sugestões de como ADAPTAR as atividades aos ANEEs no dia-a-dia, produções de Materiais Adaptados a serem utilizados no ensino regular;
·         Criação de um espaço virtual – Professora do AEE e educandos montam um BLOG destinado aos alunos durante os atendimentos na Sala de Recursos Multifuncionais visando servir como um instrumento de divulgação do trabalho de Atendimento Educacional Especializado, como um meio de aproximação da  professora do AEEE com professores do ensino regular, como uma ferramenta de inclusão das famílias no processo ensino aprendizagem, como um recurso de avaliação de todos os envolvidos, como um instrumento  acessível a todos . Blog  http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com/
Nesse espaço os  alunos irão pesquisar, ler, escrever comentários, expor suas produções nos atendimentos, opinar sobre o que desejam ampliar de conhecimento, construindo seu aprendizado no BLOG e tendo acesso às construções dos demais colegas.Os três alunos de idades mais avançadas (sexta e sétima séries) ficarão responsáveis pela digitação dos textos, dos atendimentos realizados a serem postados no BLOG, bem como aprenderão como postar imagens, documentos, configurar, organizar o design do Blog, fazer a leitura das estatísticas publicadas, etc. O objetivo dessa ação será o de estimular nesses ANEEs  a importância da responsabilidade, cumprimento de suas obrigações com o grupo, organização e atenção ao trabalho que executam e quem sabe contribuir para inseri-los com mais chances no Mercado de Trabalho.

5- AVALIAÇÃO:

Segundo a professora Maria Teresa Mantoan, a educação inclusiva preconiza um ensino em que aprender não é um ato linear, continuo, mas fruto de uma rede de relações que vai sendo tecida pelos aprendizes, em ambientes escolares que não discriminam, que não rotulam e que oferecem chances de sucesso para todos, dentro dos interesses, habilidades e possibilidades de cada um. Por isso, quando apenas avaliamos o produto e desconsideramos o processo vivido pelos alunos para chegar ao resultado final realizamos um corte totalmente artificial no processo de aprendizagem.
Ao contrário, quando optamos por avaliar aquilo que o educando é capaz de produzir, a observação, a atenção às repostas que o mesmo dá às atividades que estão sendo trabalhada, as análises das tarefas que ele é capaz de realizar fazem parte das alternativas pedagógicas utilizadas para avaliar. O processo de avaliação que é coerente com uma avaliação inclusiva acompanha o percurso de cada educando, suas evoluções, competências e conhecimentos.
Partindo dessa premissa, com o presente trabalho, ressalto a experiência pedagógica que buscou-se vivenciar em grupo e que já demonstra um novo olhar do educador aos direitos da pessoa com deficiência, ao compromisso do professor em primar por uma educação para todos.
Já percebe-se nova tomada de atitude de aluno para aluno, não mais discriminando, mas respeitando. Já sentimos uma nova forma dos pais conceberem o papel da escola, não somente o de repassar conhecimento, mas o de ser um espaço para todos que dele necessitarem.
“ Sem o trabalho coletivo, dificilmente consegue-se alcançar os resultados propostos, pois é a integração do grupo que permite uma intervenção para que se definam os objetivos a serem realizados e que cada um assuma, dentro da sua função, a responsabilidade de pertencer ao grupo”. (ZANLOURENÇO, SCHNEKENBERG, 2008)
Muito se tem a fazer ainda no AEE da EBPAW, mas a semente já foi lançada e uma pequena chama de vida buscando a solidariedade, o respeito ás diferenças, o trabalho em conjunto e a confiança de que todos podem aprender já está emergindo... Talvez no futuro, possamos colher os frutos das ações que uma  escola inclusiva refletirá na sociedade que esperamos. Eu fico muito satisfeita, de ter auxiliado a semear essa terra...

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ZANLORENÇO, M. SCHNEKENBERG, M. Liderança e Motivação na Gestão Escolar: o Trabalho Articulador dos Diretores das Escolas Municipais, 2008.
                    
MANTOAN, M.T.E. Inclusão escolar: o que é? Porque? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL: Atendimento Educacional Especializado: Aspectos Legais e Orientações Pedagógicas. (org.) – Eugênia Augusta, Luísa de MARILLAC, Maria Teresa Mantoan. – São Paulo:MEC/SEESP, 2007.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1988.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Saberes e práticas da inclusão: Introdução. Coord. Geral l- Francisca Roseneide Furtada do Monte, I de Borges dos Santos – Brasília: MEC, SSESP,
BRASIL. Ministério da Educação. Inclusão. Revista da Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial, v. 04, n. 05. Brasília: SEESP, 2008. disponível em: www.mec.gov.br. Acesso em 14 jul 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Brasília: MEC, 2007.