PROJETO EM ANDAMENTO 2016

PROJETO EM ANDAMENTO 2016
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terça-feira, 31 de maio de 2011

SITES SOBRE ASSUNTOS RELACIONADOS A DEFICIÊNCIAS

Abaixo alguns sites que trazem assuntos relacionados a pessoas com necessidades especiais.

ABRA – Associação Brasileira de Autismo http://www.autismo.org.br/

AUMA – Associação dos Amigos da Criança Autista http://www.autista.org.br/

Autimismo – (sobre autismo) http://www.autimismo.com.br/

Cidadão Eficiente – (sobre deficiências) http://www.cidadaoeficiente.com.br/

Deficiente Eficiente – (sobre deficiências) http://www.deficienteeficiente.com.br/

Defnet – (sobre deficiências) www.defnet.org.br
Entre Amigos – (sobre deficiências) http://www.entreamigos.com.br/

Fundação Síndrome de Down http://www.fsdown.org.br/

Rede Saci – (sobre deficiências) http://www.saci.org.br/

Revista Sentidos – (sobre deficiências) http://www.sentidos.com.br/

Centro de Referência – (sobre educação especial) http://www.centrorefeducacional.pro.br

sábado, 28 de maio de 2011

Formação Continuada referente a AUTISMO e MÚLTIPLAS DEFICIÊNCIAS

Participação das Professoras da Sala Multifuncional na Formação para Monitores da Educação Especial oferecida pela Secretaria Municipal de Educação .
Equipe do CEMESPI - Centro de Educação Alternativa de Itajaí, está organizando momentos excelentes de reflexões, estudos e troca de conhecimentos entre profissionais envolvidos nesse processo!


Nessa sexta-feira, 27.06 recebemos orientações da Equipe da HUMANITY sobre Autismo.



 A Associação Educacional Humanity têm capacidade para atender até 35 pessoas autistas e/ou portadores de lesão cerebral. 

Saiba mais sobre a ASSOCIAÇÃO : http://humanity.org.br/historico.php

quarta-feira, 18 de maio de 2011

AEE na Sala Multiespecial

Dentro das possibilidades que me são oferecidas , "faço o pouco que me cabe, me doando por inteira"





Para refletir:

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”


terça-feira, 17 de maio de 2011

Sugestão de um filme MARAVILHOSO para trabalharmos a INCLUSÃO na escola:

Eu já assisti esse filme umas 3 vezes. Amei!!!

O filme Mary e Max – Uma Amizade Diferente conta uma história verídica de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York.

Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.








Titulo Original: Mary and Max

Titulo no Brasil: Mary e Max - Uma Amizade Diferente

Data de Estréia: 16/04/2010

Gênero: Animação

País de origem: Austrália

Ano de lançamento: 2009

Tempo de duração: 92 minutos

Direção: Adam Elliot

Estudio: Play Arte

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ORIENTAÇÕES NO RELACIONAMENTO COM PESSOAS CEGAS

Não trate as pessoas cegas como seres diferentes somente porque não podem ver. Saiba que elas estão sempre interessadas no que você gosta de ver, de ler, de ouvir e falar.
Procure não limitar a pessoa cega mais do que a própria cegueira o faz, impedindo-a de realizar o que sabe e deve fazer sozinha.
Não se dirija a uma pessoa cega chamando-a de cego ou ceguinho, é falta elementar de educação, podendo mesmo constituir ofensa, chamar alguém pela palavra designativa de sua deficiência sensorial, física, moral ou intelectual.  
Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; O fato de não ver não significa que não ouça bem.
Não se refira a cegueira como desgraça. Ela pode ser assim encarada logo após a perda da visão, mas a orientação adequada consegue reduzi-la a deficiência superável, como acontece em muitas casos.
Não diga que tem pena de pessoa cega, nem lhe mostre exagerada solidariedade. O que ela quer é ser tratada com igualdade.
Não exclame “maravilhoso”... “extraordinário”... ao ver a pessoa cega consultar o relógio, discar o telefone ou assinar o nome.
Não fale de “sexto sentido” nem de “compensação da natureza” – isso perpetua conceitos errôneos. O que há na pessoa cega é simples desenvolvimento de recursos mentais latentes em todas as criaturas.
Não modifique a linguagem para evitar a palavra ver e substituí-la por ouvir. Conversando sobre a cegueira com quem não vê, use a palavra cego sem rodeios.
Não deixe de oferecer auxílio à pessoa que esteja querendo atravessar a rua ou tomar condução. Ainda que seu oferecimento seja recusado ou mesmo mal recebido por algumas delas, esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto.
Não suponha que a pessoa cega possa localizar a porta onde deseja entrar ou o lugar aonde queira ir contanto os passos.
Não guie a pessoa cega empurrando-a ou puxando-a pelo braço. Basta deixá-la segurar o braço, que o movimento de seu corpo lhe dará a orientação de que precisa. Nas passagens estreitas, tome a frente e deixe-a segui-lo, mesmo com a mão no seu ombro.
Quando passear com a pessoa cega que já estiver acompanhada, não pegue pelo outro braço, nem lhe fique dando avisos. Deixe-a ser orientado só por quem a estiver guiando. 
Não deixe objetos nos caminho por onde uma pessoa cega costuma passar.
Não bata a porta do automóvel onde haja uma pessoa cega sem ter a certeza de que não lhe vai prender os dedos.
Não deixe de se anunciar ao entrar no recinto onde haja pessoas cegas, isso auxilia a sua identificação.
 
As possibilidades de interação humana são muito amplas e as soluções encontradas pelos grupos de convívio social harmônico sem dúvida ultrapassam em muito as situações contempladas. Porém, sem dúvida proporciona orientações essenciais para um primeiro e, eventual contato.
 

Adaptação feita pela equipe técnica da Divisão de Documentação e Informação do Departamento Técnico-Especializado e da Divisão de Reabilitação do Departamento de Atendimento Médico, Nutricional e de Reabilitação do Instituto Benjamim Constant, contando com a participação da Associação Brasileira de Educadores de Deficientes – ABEDEV.

Aprimore seu conhecimento quanto a Deficiência Visual - Cegueira e Baixa Visão / sugestões de Bibliografias:

Livros relacionados à Deficiência Visual


1. Caminhando Juntos - Manual das habilidades básicas de Orientação e Mobilidade.
Autor: João Álvaro de Moraes Felippe
Editora: Laramara
2. Auxílios para Baixa Visão
Autores: Maria Aparecida Onuki Haddad
Editora: Laramara
3. Baixa Visão na Infância - Manual Básico para Oftalmologistas.
Autores: Maria Aparecida Onuki Haddad, Marcos Wilson Sampaio e Newton Kara José
Editora: Laramara
4. Baixa Visão - Conhecendo mais para ajudar melhor.
Autores: Hsu Yun Min, Marcos Wilson Sampaio e Maria Aparecida Onuki Haddad
5. "Papai, Mamãe - Ajudem-me por favor" - Guia prático para pais de crianças deficientes visuais.
Autora: Mara O. de Campos Siaulys
6. Toque o bebê - Sugestão aos médicos e profissionais de saúde que atendem crianças portadoras de deficiência visual.
Autora: Mara O. de Campos Siaulys
Distribuição Gratuita
7. Papai e Mamãe, Vamos Brincar - Sugerindo brinquedos e ensinando a confeccioná-lós, este manual propõe uma divertida interação entre pais e filhos.
Autora: Mara O. de Campos Siaulys
8. Aprendendo com Papai e Mamãe - Em linguagem simple e esclarecedora, propõe-se facilitar a tarefa da família na educação de seus filhos com baixa visão.
Autora: Mara O. de Campos Siaulys
Distribuição Gratuita
9. O Desenvolvimento Integral do Portador de Deficiência Visual - Da interação precoce a integração escolar
Autora: Marilda Moraes Garcia Bruno
10. Deficiência Visual - Reflexão sobre a prática pedagógica
Autora: Marilda Moraes Garcia Bruno
11. Manual para Creches - A integração da criança portadora de deficiência visual
Autoras: Edna Eiko Nakahara, Margareth Pires da Motta, Maria Teresa R. Triñanes e Rosana S. A. S. Furtado
12. A Esperança do Sucesso em Matemática está na semente
Autora: Wilma Pires de Miranda
13. Orientação aos professores na integração Escolar da Criança com Baixa Visão
Autora: Hsu Yun Min
14. Orientação e Mobilidade
Autores: João Álvaro de Moraes Felippe e Vera Lucia Rhein Felippe
15. Deficiência Visual - Aspectos Psicoevolutivos e Educativos
Coordenadores: Manuel Bueno Martín e Salvador Toro Bueno
Editora: Santos
16. Conviver com a cegueira
Autor: Steve Parker
Editora: Scipione
17. Olho e Cérebro :Psicologia da Visão.
Autor: R. L. Gregory
Editora: Zahar
18. Cegueira - O que ela é, o que faz e como conviver com ela
Autor: Tomas Carrol
Pesquisadora: Ana Lícia Gotardi

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Centro de Pesquisa de Educação Condutiva Pássaros de Luz - Itajaí

Nessa sexta-feira, eu e minhas amigas pedagogas da Sala Multi visitamos a Instituição.
Observamos como se dá na prática o Método Pedagógico de Educação Condutiva baseado na Pedagogia de András Petö.

Conhecemos o local, tiramos dúvidas com o condutor dos trabalhos IRWING (Educador físico Mexicano) um primor de receptividade para conosco e recebemos uma palestra sobre o trabalho da instituição que foi de forma geral muito profissional e acolhedora conosco!

Para divulgar a quem interessar possa:

Abrirão 7 vagas gratuitas (firmadas em convênio) de Educação Condutiva para bebês de 0 a 2 anos na institução. Os pais interessados devem conversar no local . Eles atuarão com seus filhos nas atividades como facilitadores (papel feito pelos pedagogos com as crianças maiores)





Valeu Gracia , Valeu Irwing, crianças amadas, professores facilitadores...mais um orgulho de trabalho de excelência na  EDUCAÇÃO ESPECIAL  !!!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Como me acho meio CINÉFILA... não queria deixar de recomendar a minhas amigas esse filme também que estou LOUCA para assistir...


COMER REZAR AMAR. Um Mergulho no Universo Feminino.

Comer, Rezar, Amar (Eat, Pray, Love). 2010. EUA. Direção: Ryan Murphy. +Elenco. Gênero: Drama, Romance. Duração: 133 minutos. Baseado no livro homônimo e autobiográfico de Elizabeth Gilbert.




Deixo um convite a Todos, não importando o sexo, e quase para todas as faixas etárias – para os adolescentes também. Que vão assistir esse filme – “Comer, Rezar, Amar“. Para que conheçam, entendam, sintam o que é ser mulher. Porque nele não é mostrado apenas a cabeça da personagem principal, mas de muitas. Desde a cabeça de uma menina aos quatro anos de idade, até de mais idosas. Aos homens, fica um convite especial. Verão qual é o limite que leva a uma mulher a dar um basta numa relação. Mesmo ainda sentindo amor por ele.


                          “Ter um filho é como fazer uma tatuagem na cara. Você precisa realmente ter certeza de que é isso que você quer antes de se comprometer.”


Galopamos pela vida como artistas de circo, equilibrados em dois cavalos que correm lado a lado a toda velocidade – com um pé sobre o cavalo chamado ‘destino’, e o outro sobre o cavalo chamado ‘livre arbítrio’. E a pergunta que você precisa fazer todos os dias é: qual dos cavalos é qual? Com qual cavalo devo parar de me preocupar, porque ele não esta sob meu controle, e qual deles preciso guiar com esforço concentrado.”




ESTOU LOUCA PARA ASSISTIR!!!
SÓ NÓS SABEMOS A DOR E A DELÍCIA DE SE SER MULHER, NÉ!!!


quarta-feira, 11 de maio de 2011

As Professoras Andréa Padilha, Josiane Castellon, Alexandra Paulo e Katiuscia Oliveira responsáveis pelas Salas Multifuncionais de suas Unidades Escolares estarão visitando nessa semana a Instituição Pássaros de Luz a fim de aprimorar o seu trabalho!

É a Sala Multifuncional mostrando á que veio...



Saibam mais sobre essa maravilhosa entidade sem fins lucrativos:
 

                              
A Associação Pássaros de Luz é uma entidade, sem fins lucrativos, organizada e administrada por um grupo de pais de crianças e adolescentes com sequelas de paralisia cerebral e também, por profissionais envolvidos com esta causa.
Foi fundada no dia 12 de março de 2006, assumindo como missão, implantar e desenvolver a Educação Condutiva, como proposta de atendimento especializado às pessoas com seqüelas motoras de paralisia cerebral. 

                                                                             
                                             http://educacaocondutivaitajai.wordpress.com/



Itajaí – Crianças e adultos com seqüelas de paralisia cerebral e alterações motoras recebem em Itajaí atenção e tratamento na Associação Pássaros de Luz. Através educação condutiva a associação tem alcançado resultados positivos.
A atividade iniciada em 12 de março de 2006 visa o desenvolvimento através de um trabalho especializado que integra processos de reabilitação e processos pedagógicos, despertando nas pessoas a vontade e a motivação para superar barreiras pessoais e sociais.
Atualmente a associação que já é referência no assunto atende cerca 14 pessoas e suas famílias, sendo maioria crianças. A Pássaros de Luz é mantida com recursos e repasses da prefeitura municipal, e com a doação de pais e comunidade. A Fundação Catarinense de Educação Especial ajuda a entidade cedendo sete professores.
A diretoria, que tem a missão de captar através de convênios e parcerias verba para manter a estrutura em funcionamento, é formada por pais. A técnica da educação condutiva necessita de profissionais qualificados e espaço adequado.
A Vereadora Susi Bellini, que acompanha o trabalho da associação, visitou a estrutura com o Secretário Municipal de Educação José Roberto Provesi. O trabalho desenvolvido pela associação foi apresentado durante a visita pelo Presidente Márcio da Silva Rothbarth e pela fundadora e Diretora Gracia Maria Nascimento Correia.
Através da visita podemos constatar o progresso das crianças em tratamento, proporcionando qualidade de vida para o aluno e para os pais. Vimos que o dinheiro público repassado está sendo bem empregado e que a associação exerce uma importante função de contra-turno escolar”, fala a Vereadora.
Veja o artigo na íntegra no blog da vereadora Susi Bellini

Projeto da Professora Andréa para o Trabalho na Sala Multi em 2011

Projeto:


Atendimento Educacional Especializado
na Sala Multifuncional da Escola Básica Prefeito Alberto Werner




Professora: Andréa Regina Marques Padilha - 2011




JUSTIFICATIVA

Através da LDBEN – Lei nº. 9394/96 – o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais tornou-se uma realidade , e para consolidar os preceitos legais referentes a tal questão surgiu a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência, celebrada na Guatemala.
A Convenção da Guatemala como ficou conhecida, deixa clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência, definindo a discriminação como toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada na deficiência, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais (art. 1º, nº. 2, “a”).
Em seu texto, a Convenção aponta, ainda, para o cuidado que se deve ter em relação à discriminação, à diferenciação ou preferência. Alerta que as diferenciações ou preferências são admitidas em algumas circunstâncias, mas a exclusão ou restrição jamais será permitida, se o motivo for a deficiência.
Sobre esta questão, a Convenção da Guatemala reforça a necessidade de dar nova interpretação à LDBEN/Lei nº. 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, de modo que não seja mais permitida a substituição do ensino comum pelo especial e sim a complementação deste, na formação do indivíduo.
Conforme exposto, e de acordo com os preceitos legais, o acesso à educação, em qualquer nível, é um direito humano inquestionável e, por isso as pessoas com deficiência, em idade de freqüentá-lo, não podem ser privadas dele. Se for para diferenciá-la, que seja para incluí-la e não para excluí-la.
Temos de saber andar no fio da navalha, assegurando o direito à igualdade quando as diferenças inferiorizam nossos alunos e assegurar o direito à diferença quando a igualdade os descaracteriza. Isso é muito diferente de tratar igualmente os iguais e desigualmente os diferentes.
O Brasil já avança para o cumprimento do princípio da igualdade, e esta é uma conquista importante, mas que só poderá ser comemorada quando toda criança com
algum tipo de necessidade especial e em condições de aprendizagem estiver em sala de aula.
O Estado de Santa Catarina, neste contexto, e em especial a Rede Pública Municipal de Ensino de Itajaí, tem sido incansável na efetivação de melhorias para garantir a todos os educandos o acesso ao saber, dentre estas, a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas da rede.
As salas multifuncionais desenvolvem o Atendimento Educacional Especializado (AEE) que consiste, basicamente, na utilização de recursos educacionais específicos e suas estratégias pedagógicas de acordo com a necessidade de cada aluno, complementando e/ou suplementando a educação do ensino regular.
De acordo com o documento Sala de Recursos Multifuncionais (Mec 2006), o atendimento educacional especializado deve ser uma ação dos sistemas de ensino para acolher a diversidade ao longo do processo educativo. Podemos afirmar que a atribuição maior do AEE é a de identificar os obstáculos que impeçam ou limitem o aluno de participar e de se desafiar para alcançar os objetivos educacionais propostos pela escola e, por fim, construir as condições necessárias para a superação destes obstáculos.
O Atendimento Educacional Especializado ( AEE) tem por atribuição a Educação para a Autonomia e isto significa muito mais do que dar acesso , significa promover o educando em seu pleno desenvolvimento físico, intelectual e social.Significa acreditar nele, em seu potencial para aprender sempre mais.
Podemos dizer que a autonomia diz respeito a gerenciar a própria vida. A autonomia nos faz tomar decisões para nós mesmos, sempre lembrando que estamos em relação com os outros. A autonomia é conquistada e não é uma qualidade frequentemente observada nas pessoas com deficiência.
O professor da sala multifuncional nesse contexto deve assumir o papel de um mediador-investigador, pois estará em constante contato com a família e/ou responsável da criança, professores do ensino regular e profissionais de diversas áreas (fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistente social,...) que desenvolvam serviços específicos com o educando com deficiência para buscar maiores informações a respeito deste.
Pretendo com o presente projeto contribuir com o trabalho de AEE na Sala Multifuncional da Escola Básica Prefeito Alberto Werner, favorecendo o processo de inclusão educacional .




PROBLEMA

Como obter uma educação especial de qualidade a partir de um atendimento especializado?



OBJETIVOS

Objetivo Geral
* Ressaltar que para que haja inclusão é necessário um atendimento educacional especializado para todos os educandos que dele necessitem.

Objetivos Específicos

* Promover o entendimento do que vem a ser um atendimento educacional especializado na unidade escolar;
    • Buscar uma prática mais reflexiva para que a educação especial se aprimore cada vez mais em um atendimento especializado;
    • Sensibilizar a comunidade escolar para a Inclusão Social;
    • Identificar alunos com necessidades educacionais específicas , respeitando os critérios estabelecidos para o atendimento;
    • Garantir, aos educandos com deficiência de natureza física, intelectual ou sensorial , participação plena e efetiva de interação em todas as ações escolares, em parceria com a equipe técnico-administrativa da unidade de ensino;
    • Oportunizar que o educando se desenvolva em um ambiente lúdico, que respeite suas habilidades, bem como seus valores culturais e linguisticos;



 
PÚBLICO – ALVO:

Os alunos atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais serão aqueles que apresentem alguma necessidade educacional especial.
Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação; III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

 


METODOLOGIA

De acordo com essas diretrizes, no art. 5º, o AEE é realizado prioritariamente na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou de outra escola, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns. A elaboração e execução do Plano
de AEE são de competência dos professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais em articulação com os demais professores do ensino comum, com a participação da família e em interface com os demais serviços setoriais, conforme disposto no art.9º.
O art. 10º determina que o Projeto Político Pedagógico da escola deve institucionalizar a oferta do AEE, prevendo na sua organização:

I - salas de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola;
III – cronograma de atendimento dos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V - professores para o exercício da docência do AEE;
VI - profissionais da educação: tradutores e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.

A partir do documento citado acima o desenvolvimento das atividades na Sala multifuncional respeitará os seguintes critérios:

  • O aluno deverá ser atendido individualmente ou em grupo de até 02 alunos segundo cronograma preestabelecido;
  • O aluno deverá receber atendimento de acordo com as suas necessidades, de 1 a 2 vezes por semana , de 45min a 2 horas diárias, dependendo da necessidade;
  • O horário de atendimento deverá ser em período contrário àquele em que o aluno está matriculado na classe comum.;
  • Os grupos de alunos em atendimento serão organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme necessidades pedagógicas semelhantes;
  • O cronograma de atendimento deverá ser elaborado pelo professor da Sala Multifuncional,junto com a equipe pedagógica da escola;
  • O período para o encontro entre o professor da Sala Multifuncional,o professor da classe comum e a equipe pedagógica da unidade de ensino será nas reuniões pedagógicas;

O professor da Sala Multifuncional realizará:

    • O controle de freqüência dos alunos,em formulário próprio divulgado ao Serviço de Orientação Escolar para acompanhamento constante ;
    • Contato periódico com o professor da classe comum,com a equipe pedagógica da escola,com a família e com os profissionais dos atendimentos complementares(psicológicos,fisioterapeutas, fonoaudiólogos que desenvolvam atendimento clínico com o educando)para orientação e acompanhamento do desenvolvimento do aluno;
    • Planejamento de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo;
    • Produção de materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo;
    • Desenvolvimento de atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras para alunos com surdez; ensino da Língua Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores;
    • Uso de jogos pedagógicos que valorizem os aspectos lúdicos, a criatividade e o desenvolvimento de estratégias de lógica e pensamento;
    • Uso de livros de histórias virtuais, livros falados, livros de histórias adaptados ;
    • Recursos específicos como reglete, punção, soroban, guia de assinatura, material para desenho adaptado, lupa manual, calculadora sonora, caderno de pauta ampliada, caneta ponta porosa, engrossadores de lápis e pincéis, suporte para livro (plano inclinado), tesoura adaptada, softwares, brinquedos e miniaturas para o desenvolvimento da linguagem, reconhecimento de formas e atividades de vida diária, e outros materiais relativos ao desenvolvimento do processo educacional;
    • Momentos de sensibilizações e reflexões em grupo com aplicação de dinâmicas por parte da professora da sala Multifuncional com os alunos, pais e professores da unidade escolar relativas ao Processo Inclusivo;



AVALIAÇÃO:

O acompanhamento pedagógico do aluno será constantemente registrado : seus avanços e situações que ocorreram nesse período. A professora da Sala Multifuncional poderá servir como um suporte ao professor regente, se assim o preferir, auxiliando-o em avaliações descritivas do educando.
O aluno freqüentará a sala multifuncional pelo tempo necessário para a superação das dificuldades e obtenção de êxito no processo de aprendizagem na classe comum.



REFERÊNCIAS:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. BRASIL. Diferentes Diferenças: Educação de qualidade para todos. São Paulo: Editora Publisher Brasil, 2006.

ALVES, Denise de Oliveira. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2006.
BONAMICO, E. M. R. Como ajudar a criança no seu desenvolvimento: sugestões de atividades para a faixa de 0 a 5 anos. Porto Alegre: Editora da Universidade, 1984.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano decenal de educação para todos. Brasília:MEC/SEF, 1993.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994
DECLARAÇÃO de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educacionais especiais. Brasília: s.l., 1994.
BRASIL. Leis, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. São Paulo. Editora do Brasil, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação.Diretrizes Educacionais sobre Estimulação Precoce.Elaborado por Pérez-Ramos, A. M. A. et alii. Brasília: MEC/UNESCO, 1995.(Série Diretrizes)