PROJETO EM ANDAMENTO 2016

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

AEE na área da Deficiência Visual na Sala Multiespecial


Olá , sou o professor Marcelo Sá Britto de Freitas, professor especialista em Educação Especial com o foco voltado para as questões educacionais da deficiência visual.
Quando comecei o trabalho na Sala Multifuncional da Escola Básica Prefeito Alberto Werner identifiquei que havia pouco material pedagógico disponível para iniciarmos o atendimento ao aluno com Baixa Visão matriculado nesta Unidade Escolar. Então com a colaboração de minha colega professora Andréa e a Direção desta escola, fomos em busca de alguns recursos e instrumentos apropriados para a Educação de pessoas com deficiência visual.

Segue abaixo alguns desses materiais:
Máquina Braille;
Suporte emborrachado para a máquina Braille;
Folhas para a escrita Braille;
Sorobã;
Cela Braille (para aprender a escrita Braille);
Alfabeto Móvel Braille;
Dominó Adaptado;
Computador Adaptado com alguns softwares sonoros e com os programas DOS VOX e NVDA;
Doação da Secretaria Municipal de Educação: Duas caixas de som
















Foram solicitados outros materiais necessários, junto a SME e estamos aguardando  sua chegada.




É isso aí pessoal! Estamos na escola para torná-la um ambiente mais inclusivo e feliz. Vamos em frente e tenhamos todos um ótimo ano letivo.











Início do ano... Sala Multiespecial em contato com os pais !

Enquanto não iniciam os atendimentos na Sala Multiespecial os profissionais Andréa e Marcelo realizam um momento mais íntimo com os pais dos educandos envolvidos: 


* ANAMNESES
* ENTREVISTA MONTADA PELA DUPLA PARA CHECAR AS EXPECTATIVAS DOS PAIS
* MATRÍCULAS OU REMATRÍCULAS.


Esse é um período, também de sondagem do AEE, de primeiro contato com novos educandos e pais, observações nas salas de aula, orientações iniciais aos professores, suporte técnico a todos os envolvidos...




Socializamos o modelo de Entrevista que montamos:
EXPECTATIVAS PARA 2012
Nome:_________________________________________________________________
Idade:____________________ Filho(a) atendido pelo AEE: _______________________

Com o objetivo  de organizar o AEE sob a forma de melhor atender as expectativas dos pais e estabelecer uma parceria com as famílias , gostaríamos que registrasse abaixo  sua opinião:

A)     Como você descreve seu filho? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
B)     Como você descreve a escola de seu filho? Você tem algo a elogiar ou criticar ?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
C)     O que você espera que seu filho aprenda na escola?Você julga que ele pode avançar até onde na aprendizagem?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
D)     Como você gostaria que ele fosse tratado por todos (funcionários, colegas, direção, outros pais...)? Pela professora regente? Pela professora do AEE?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
E)      De que forma o Atendimento Educacional Especializado poderia contribuir para o melhor desenvolvimento de seu filho? Trabalhando o quê? De que maneira? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
F)      Você acha importante ser parceiro da escola? Que ações você já tomou para estabelecer parceria com a escola de seu filho?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
G)     Você acompanha os conteúdos trabalhados na série que seu filho cursa? Seu filho acompanha a aprendizagem desses conteúdos? Se não acompanha de que forma o professor deveria ministrar as aulas para ele, na sua opinião ?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
H)     Seu filho é independente nas atividades de vida diária ( andar sozinho, comer sozinho, usar o banheiro sozinho)? Se não é, você avalia que essas são atividades que a escola deve ensinar?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________




Acessibilidade na prática


...“Na perspectiva da inclusão escolar, o professor da Educação Especial não é mais um especialista em uma área específica, suas atividades desenvolvem-se, preferencialmente,nas escolas comuns, cabendo-lhes, no atendimento educacional especializado aos alunos, público-alvo da educação especial, as seguintes atribuições:

a)Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las (MEC/SEESP, 2009).
...

f) Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola (MEC/SEESP, 2009). O professor do AEE observa a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos na sala de aula, as distorções, a pertinência, os limites desses recursos nesse e em outros ambientes escolares, orientando, também, as famílias e os colegas de turma quanto ao uso dos recursos”.

                                  
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar - A Escola Comum Inclusiva  - Seesp-Mec







A Escola Básica Prefeito Alberto Werner, após levantamento em consonância com o AEE,  já deu início aos Recursos de Acessibilidade Necessários ao melhor atendimento dos ANEEs.




Rampas 








Cadeira Escolar adquirida pela Unidade para melhor acomodar ANEE.




A entrada principal da escola também foi reformada, eliminando-se desníveis no passeio.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cada um aprende de um jeito - Reportagem da Revista Nova Escola

Professores propõem a alunos de 1ª a 8ª série com deficiência as mesmas atividades planejadas para os demais


A lei é categórica: todas as crianças e jovens de 6 a 14 anos devem estar matriculados na rede regular de ensino, sem exceção. Entre os objetivos que se apresentam, está o de ensinar os conteúdos curriculares de uma forma que permita também aos que têm deficiência mental aprender. Para alcançá-lo, é necessário respeitar o ritmo e os limites de cada aluno e propor as mesmas atividades a toda a turma - incluindo os estudantes que têm deficiências como síndrome de Down, síndrome de Williams e autismo. Algumas estratégias utilizadas pela Escola Viva, em Cotia (SP), e pela EMEF Professor Francisco Weiler, em Morro Reuter (RS), permitem que essas crianças e jovens não freqüentem as aulas apenas como um passatempo ou uma atividade de recreação.
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O conceito de inclusão deve estar contemplado no projeto pedagógico da escola. Atividades com esse propósito se encaixam no dia-a-dia dos professores e alunos (veja os quadros desta página e das seguintes) e tendem a dar resultados a longo prazo. Na Escola Viva, por exemplo, todos os alunos com deficiência têm exatamente os mesmos materiais que os demais, garantindo que ninguém se sinta discriminado.

João Gabriel Uemura, 16 anos, é aluno da 8ª série e no começo do ano fez questão de que a mãe comprasse para ele cadernos para todas as disciplinas, mesmo não sabendo ler e escrever de forma convencional. Assim como os colegas, João colou nas capas imagens de seus heróis preferidos. Isso o faz se sentir parte do grupo.

O simples fato de ter o material já ensina. Certa vez, Diogo Mitsuro Nakagawa, 15 anos, aluno da 8ª série, disse a Rossana Ramos, diretora da escola: "Amanhã é sábado e eu vou passear com meu pai". A diretora perguntou como ele sabia que o dia seguinte seria um sábado. Ele respondeu: "Porque hoje teve apostila de Sociologia. Então hoje é sexta-feira". Segundo Rossana, ter um material que estabelece a rotina da escola deu a esse aluno a noção de tempo. "Essa foi a aprendizagem dele naquele momento."

Escrita própria

Outra preocupação constante dos professores é pedir que esses estudantes escrevam, não importa como ou o quê. Na Escola Viva acredita-se que todos podem avançar e cada progresso é percebido e comemorado. Apesar de também ter baixa visão, João usa todos os cadernos e não deixa de registrar uma lição sequer. Quando entrou na escola, há cinco anos, as páginas eram repletas de desenhos e rabiscos. Nesse tempo, ele aprendeu a escrever seu nome, percebeu que a escrita se faz da esquerda para a direita e passou a rabiscar no caderno pautado "minhoquinhas" (a chamada escrita social), que iam do começo ao fim da linha. Hoje, ele reconhece que os textos são compostos de muitas palavras. Por isso, ele dispõe diversas "minhoquinhas" na mesma linha. Para deixar o caderno organizado e bonito, João sempre coloca "título" e "data" nos trabalhos, com canetas de cores diferentes. "No caderno de Matemática, no entanto, ele só usa números", conta Rossana.

A proposta pedagógica leva em conta também as necessidades de adaptação dos alunos com deficiência a pessoas e ambientes novos. É comum essas crianças e jovens, assim que entram na escola regular, não quererem permanecer mais do que cinco minutos dentro da sala de aula, terem comportamentoagressivo ou se refugiarem no isolamento. Quando chegou à adolescência, muitas vezes Davi Nascimento da Silva, hoje com 15 anos, aluno da 8ª série, não queria nem saber de entrar na classe. Não conversava, apenas passeava pelos corredores ou ficava sentado no parque, onde ele se sentia mais à vontade.

Em vez de insistir para que Davi permanecesse em sala, os professores levavam a turma para o parque e lá davam suas aulas. Isso ajudou muito o garoto a se aproximar do grupo. A equipe da escola se orgulha dos progressos do menino. Hoje ele conversa, brinca e joga bola com os colegas, participa de todas as aulas - do lado de dentro da sala - e respeita a rotina e as regras comuns a todos. "Nos dias em que o Davi está mais agitado, deixamos que ele saia um pouquinho da sala. Ele dá um passeio, volta e retoma as atividades", afirma a coordenadora, Daniela Jarandilha.

Na escola Professor Francisco Weiler, o cuidado com o outro faz parte da rotina da garotada. Nas salas em que há estudantes com deficiência, os professores organizam um rodízio para determinar quem vai auxiliar o colega a cada dia.

E essa mãozinha não se limita às tarefas de classe. O ajudante da vez acompanha o amigo na hora da merenda, escolhe um livro e conta a história para ele ou o ajuda a ir ao banheiro. "Eles se sentem importantes com essa atribuição e é esse sentimento que queremos despertar", afirma a diretora, Dayse Eckhard Ondan.

A participação da família

A aprendizagem sobre a importância da inclusão chega até os pais. "Eles aprovam a experiência diária dos filhos. Muitos contam que as crianças se tornam mais cooperativas", constata Dayse. A mudança de atitude é fruto de muita conversa e da parceria com as famílias. No início das aulas, os pais participam de uma reunião em que a equipe pedagógica explica os procedimentos da inclusão e qual o papel da garotada nessa área. Ao longo do ano, também assistem a quatro seminários, em que podem tirar dúvidas e sugerir temas de discussão.

Todas essas diretrizes fazem das duas escolas espaços abertos às diferenças. Nelas, as crianças com deficiência ganham muito, pois são estimuladas constantemente a avançar e as demais aprendem a respeitar os colegas. Os pais, que estudaram em escolas onde a convivência com as diferenças não fazia parte da proposta, têm a oportunidade de aprender junto com os filhos um comportamento solidário e cidadão.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/cada-aprende-jeito-424484.shtml

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Período de sondagem e Avaliação Diagnóstica nas Turmas do Ensino Fundamental...

OLÁ AMIGOS,


Visando contribuir com o processo de sondagem e diagnóstico dos alunos de todas as turmas da Unidade Escolar, os professores Andréa e Marcelo, organizaram um  material com sugestões e orientações dos profissionais do Atendimento Educacional Especializado para contribuir com o processo
de sondagem e diagnóstico dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais também.


Para nosso entendimento no AEE é imprescindível que o professor SONDE, DIAGNOSTIQUE, REGISTRE  E  Á PARTIR DESSE DOCUMENTO, USE-O PARA NORTEAR A AVALIAÇÃO DURANTE O ANO LETIVO DE SEUS ANEES.




Socializamos o documento montado e entregue aos professores:











AQUISIÇÃO DE NOVOS MATERIAIS PARA O AEE

         Legal! Nossa Unidade Escolar encomendou e já recebemos novos materiais pedagógicos para utilização nos atendimentos!




























quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Sala Multiespecial Versão 2012

Sala Multiespecial redefinida para atender dois profissionais e decorada para receber os educandos:


Esse ano, a Sala Multiespecial contará com a contribuição de mais um profissional especializado no AEE, na área visual: professor Marcelo Sá Brito.
Daremos início a atendimentos educacionais especializados também na área de Deficiência Visual para alunos CEGOS e BAIXA VISÃO.
Sendo assim, redefinimos nossa salinha. Vejam como ficou!!!



























segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Iniciando o ANO LETIVO de 2012 !

Olá amigos !


Hoje, 13 de fevereiro estamos iniciando novamente o ano letivo na Rede Pública de Itajaí.
Nossos alunos retornaram felizes, pois receberam já na entrada um KIT ESCOLAR montado e distribuído pela Secretaria Municipal de Educação !
Ficaram maravilhados com tantos materiais...
Eu, no AEE já a todo vapor, montando contribuições teórico-metodológicas a pedido da Direção para Reunião com as Agentes de Atividade em Educação Especial (nossas queridas monitoras) que estarão se apresentando essa semana para o trabalho com nosso educandos!


Um ótimo início de ano a todos!








NOTÍCIA:



Cerca de 28 mil alunos da Rede Municipal voltam às aulas na segunda-feira

Estudantes vão receber o kit escolar no primeiro dia de aulas
Este é o último final de semana de férias das crianças da Rede Municipal de Ensino. Segunda-feira (13) é dia de volta às aulas. Cerca de 28 mil alunos são esperados nas 106 unidades coordenadas pela Secretaria Municipal de Educação. Todas as Escolas Básicas, Centros de Educação Infantil, Núcleos Escolares de Contraturno e o Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí (CEMESPI) estão prontos para iniciar o ano letivo 2012.
Para o retorno das atividades as equipes da secretaria trabalharam intensamente. Os serviços passaram pela fiscalização da merenda e do transporte escolar, pelas obras e reformas em 13 unidades, além de limpeza de pátio em todas as unidades, efetivação de 570 educadores, formação e capacitação para mais de 2.500 profissionais, entre outros. “Cada detalhe foi observado e cuidado para que tudo estivesse pronto no início do ano letivo”, comenta o secretário.

Kit Escolar
Já no primeiro dia de aula, todos os alunos desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos irão para casa com seu Kit escolar. Ao todo, são oito tipos de kits distintos que acompanham a séries e idades dos alunos (berçário, maternal, jardim, pré, do 1º ao 5º ano básico, do 6º ao 9º ano básico, os núcleos escolares de contraturno e a educação de jovens e adultos). Além do kit do professor, que acompanha materiais de higiene bucal.

FONTE: Portal Prefeitura Municipal de Itajaí - http://novo.itajai.sc.gov.br/noticia/1701