PROJETO EM ANDAMENTO 2016

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Aposentadoria  para pessoas com deficiência começa a valer em novembro

Postado por PCD Deficiência em out 07, 2013

Vai entrar em vigor, a partir do mês que vem — dia 8 de novembro — a lei que concede aposentadoria especial para pessoas com deficiência no Regime Geral de Previdência Social. A proposta foi apresentada em 2005 e foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em maio deste ano.

A medida determina a redução da idade e do tempo de contribuição para a concessão da aposentadoria ao segurado com deficiência, dependendo de sua gravidade.

De acordo com o texto, o termo se aplica a pessoas com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais.

Segundo a Lei Complementar, no caso de deficiência grave o tempo de contribuição à Previdência Social é reduzido em dez anos – ficando em 25 anos para homens e 20 para mulheres. Em casos de deficiência moderada, o tempo necessário para a aposentadoria passa a ser de 29 anos para os homens e 24 para as mulheres. Em casos leves, 33 e 28 anos, respectivamente.


                                               Uma conquista !!!





quinta-feira, 17 de outubro de 2013

NOVIDADE !!!


Software de Ovidio Lopes Da Cruz Netto , resultado de Mestrado em Engenharia Biomédica pela UMC.
Esse ambiente virtual é riquíssimo para a exploração das AVDS- Atividades de Vida Diária, na abordagem do cotidiano da criança - regras, limites, organização dos espaços, a linguagem falada e escrita, nossa são tantas possibilidades para se explorar nesse ambiente com AUTISTAS, com crianças com ou sem deficiência que sou obrigada a repassar a dica a meus queridos visitantes !!!



Quem trabalha com o AEE, com psicopedagogia, com dificuldades de aprendizagem, com Educação Infantil enfim...não deixe de visitar o JOGO INTERATIVO - NOSSA VIDA !!!




sábado, 12 de outubro de 2013

Fala Doutor - Kátia Bautheney: Transtornos de Aprendizagem



Kátia Bautheney fala sobre sua tese de doutoramento, vencedora do Prêmio Capes 2012 em Educação: 'Transtornos de aprendizagem: quando "ir mal na escola" torna-se um problema médico e/ou psicológico'. Utilizando as reflexões de Michel Foucault como referencial teórico, Kátia analisa as diferentes formas de articulação entre saber e poder, além de traçar uma genealogia do emprego do discurso psiquiátrico no campo da educação.

MUITOOO BOMMM !!!  NÃO DEIXEM DE ASSISTIR !!!

Fala Doutor - Kátia Bautheney: Transtornos de Aprendizagem



Kátia Bautheney fala sobre sua tese de doutoramento, vencedora do Prêmio Capes 2012 em Educação: 'Transtornos de aprendizagem: quando "ir mal na escola" torna-se um problema médico e/ou psicológico'.

 Utilizando as reflexões de Michel Foucault como referencial teórico, Kátia analisa as diferentes formas de articulação entre saber e poder, além de traçar uma genealogia do emprego do discurso psiquiátrico no campo da educação.


MUITOOOO BOMMM !!! NÃO DEIXEM DE ASSISTIR !!!

Sugestão de documentário: Ser e ter - filme completo



Uma boa pedida para assistirem !!!

Ser e Ter (em francês: Être et avoir) é um documentário francês de 2002, dirigido por Nicolas Philibert.

O título do filme, traduzido literalmente como "Ser e Ter", os dois verbos auxiliares da língua francesa.

O filme aborda a vida de uma escola primária em uma comunidade francesa deSaint-Étienne-sur-Usson, Puy-de-Dôme, França, cuja população tem pouco mais de 200 pessoas. A escola tem uma pequena sala com idades misturadas (de 4 a 12 anos de idade), com um professor dedicadíssimo.

Numa escola primária na região de Auvergne em França, Georges Lopez é professor de uma turma de treze crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos. Lopez ensina três grupos de diferentes idades em lições separadas, certificando-se sempre de que eles entendem as tarefas que lhes são pedidas - quer seja para pintarem um desenho, aprenderem matemática ou a fazerem crepes.

Lopez, um educador veterano à beira da reforma, é um modelo de sensibilidade e compreensão a lidar com crianças. Nunca levantando a sua voz e falando diretamente com eles, o seu afeto é tão notório como o respeito e a confiança que as crianças têm por ele.

PRÉMIOS E NOMEAÇÕES

Selecção Oficial do Festival de Cannes 2002; Prémios do Cinema Europeu 2002 - Melhor Documentário; Cesars 2003 - Melhor Montagem.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Algumas Estratégias Pedagógicas para Alunos com TDAH:

Algumas Estratégias Pedagógicas para Alunos com TDAH:





Atenção, memória sustentada:
Algumas técnicas para melhorar a atenção e memória sustentadas

1 – Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas.

2 – Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada ofereça sempre um feedback positivo (reforço) através de pequenos elogios e prêmios que podem ser: estrelinhas no caderno, palavras de apoio, um aceno de mão... Os feedbacks e elogios devem acontecer SEMPRE E IMEDIATAMENTE após o aluno conseguir um bom desempenho compatível com o seu tempo e processo de aprendizagem.

3 – NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho. Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, parceria e adaptações. Esses alunos DEVEM ser respeitados. Isto é um direito! A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a melhora do aprendizado.

4 – Na medida do possível, oferecer para o aluno e toda a turma tarefas diferenciadas. Os trabalhos em grupo e a possibilidade do aluno escolher as atividades nas quais quer participar são elementos que despertam o interesse e a motivação. É preciso ter em vista que cada aluno aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um.

4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. A diversidade de materiais pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e, portanto, melhora a atenção sustentada.

5 – Utilizar a técnica de “aprendizagem ativa” (high response strategies): trabalhos em duplas, respostas orais, possibilidade do aluno gravar as aulas e/ou trazer seus trabalhos gravados em CD ou computador para a escola.

6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar distrações. Não é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas últimas fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de preferência ao lado do professor para que os elementos distratores do ambiente não prejudiquem a atenção sustentada.

7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco das atividades.

8 – Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais: tabelas com datas sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, usar post-it para fazer lembretes e anotações para que o aluno não esqueça o conteúdo.

9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.

Tempo e processamento das informações

1 – Usar organizadores gráficos para planejar e estruturar o trabalho escrito e facilitar a compreensão da tarefa. 
Clique aqui para ver um exemplo. http://www.tdah.org.br/images/stories/GRAFICO.pdf

2 – Permitir como respostas de aprendizado apresentações orais, trabalhos manuais e outras tarefas que desenvolvam a criatividade do aluno.
3 – Encorajar o uso de computadores, gravadores, vídeos, assim como outras tecnologias que possam ajudar no aprendizado, no foco e motivação.
4 – Reduzir ao máximo o número de cópias escritas de textos. Permitir a digitação e impressão, caso seja mais produtivo para ao aluno.
5 – Respeitar um tempo mínimo de intervalo entre as tarefas. Exemplo: propor um trabalho em dupla antes de uma discussão sobre o tema com a turma inteira.
6 – Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade para escrever.
7 – Respeitar o tempo que cada aluno precisa para concluir uma atividade. Dar tempo extra nas tarefas e nas provas para que ele possa terminar no seu próprio tempo.

Organização e técnicas de estudo

1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização do aluno desenvolver hábitos de estudo. Incentivar o uso de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes sonoros do celular e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere adequado para a sua organização.
2 – Na medida do possível, supervisionar e ajudar o aluno a organizar os seus cadernos, mesa, armário ou arquivar papéis importantes.
3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.
4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para casa e retorno para a escola. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.
5 – Utilizar diariamente a agenda como canal de comunicação entre o professor e os pais. É extremamente importante que os pais façam observações diárias sobre o que observam no comportamento e no desempenho do filho em casa, assim como o professor poderá fazer o mesmo em relação às questões relacionadas à escola.
6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas está sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas em longo prazo.
7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas. Ajude os pais, oriente-os como proceder e facilitar os problemas com deveres de casa. Alunos com TDAH não podem levar “toneladas” de trabalhos para fazer em casa num prazo de 24 horas.

Técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas

1 – Explicar de maneira clara e devagar quais são as técnicas de aprendizado que estão sendo utilizadas. Exemplo: explicar e demonstrar na prática como usar as fontes, materiais de referência, anotações, notícias de jornal, trechos de livro, etc.
2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas tarefas e nos projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o seu aprendizado e desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.
3 – Usar organizador gráfico (clique aqui para ver) http://www.tdah.org.br/images/stories/grafico_crianca.JPG  para ajudar no planejamento, organização e compreensão da leitura ou escrita.

Inibição e autocontrole

1 – Buscar sempre ter uma postura pró-ativa. Antecipar as possíveis dificuldades de aprendizado que possam surgir e estruturar as soluções. Identificar no ambiente de sala de aula quais são os piores elementos distratores (situações que provocam maior desatenção) na tentativa de manter o aluno o mais distante possível deles e, consequentemente, focado o maior tempo possível na tarefa em sala de aula.
2 – Utilizar técnicas auditivas e visuais para sinalizar transições ou mudanças de atividades. Exemplo: falar em voz alta e fazer sinais com as mãos para lembrar a mudança de uma atividade para outra, ou do término da mesma.
3 – Dar frequentemente feedback (reforço) positivo. Assinale os pontos positivos e negativos de forma clara, construtiva, respeitosa. Este monitoramento é importante para o aluno com TDAH, pois permite que ele desenvolva uma percepção do seu próprio desempenho, potencial e capacidade e possa avançar motivado em busca da sua própria superação.
4 – Permitir que o aluno se levante em alguns momentos, previamente combinados entre ele e o professor. Alunos com hiperatividade necessitam de alguma atividade motora em determinados intervalos de tempo. Exemplo: pedir que vá ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que vá até a coordenação buscar algum material, etc., ou mesmo permitir que vá rapidamente ao banheiro ou ao corredor beber água. Este procedimento é extremamente útil para diminuir a atividade motora e, muitas vezes, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.






domingo, 6 de outubro de 2013

15 atitudes do dia a dia que estimulam o desenvolvimento das criança


Com recursos simples e que não demandam grandes investimentos, pais podem auxiliar na coordenação, inteligência e segurança dos filhos


Raquel Paulino - especial para o iG São Paulo

Ver os filhos crescendo saudáveis, inteligentes e seguros é o desejo de toda mãe e de todo pai. Algumas atitudes simples dos adultos, que podem ser realizadas em casa, no carro ou em um passeio pelas ruas, ajudam no processo de desenvolvimento das crianças. 


Confira 15 atitudes recomendadas por especialistas para melhorar a coordenação, inteligência e segurança dos pequenos:

1. Fazer perguntas sobre situações cotidianas no momento em que elas acontecem
Ao ver uma pessoa molhada, por exemplo, questione: “De onde será que veio a água que a deixou assim?” e permita que seu filho responda. “Ampliar as experiências observadas torna a criança mais atenta e detalhista, o que influencia positivamente nos estudos”, explica Gilda Rizzo, especialista em educação infantil e estimulação do desenvolvimento.


2. Falar a palavra correta quando a criança usar onomatopeias
Se ela disser “au-au”, emende carinhosamente com “é o cachorro”. O mesmo para gato (“miau”) ou carro (“vrum-vrum”). “Não importa o quão pequeno seja seu filho, quanto mais cedo ele for apresentado às palavras, mais rico será seu vocabulário”, afirma o neuropediatra Saul Cypel, consultor do programa “Primeira Infância” da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

3. Ouvir música erudita com a criança, por pelo menos três minutos, diariamente
“É o estilo musical mais completo e complexo, por isso desenvolve melhor a capacidade auditiva dos pequenos”, defende Julia Manglano, especialista em estimulação infantil.

4. Cantar músicas de todos os estilos com a criança
Não interessa o idioma, o importante é cantar e incentivar seu filho a acompanhar. Isso, de acordo com Saul Cypel, auxilia na capacidade de memorização e na extroversão.

5. Incentivar a criança a dançar
Quando tocar músicas, peça que ela dance; se a criança for muito pequena e não souber como, faça alguns passos e diga para ela imitar. “A dança desperta a conscientização em relação aos próprios movimentos”, justifica a educadora Gilda Rizzo.

6. Montar quebra-cabeças desde bebê
Escolha um modelo adequado à faixa etária da criança e brinque com ela de juntar as peças. “O quebra-cabeça é um dos jogos mais abrangentes, pois trabalha a coordenação motora e motiva por meio das formas das peças e das cores do desenho a ser montado”, afirma Julia Manglano.




7. Auxiliar em todas as etapas até começar a andar
Quando bebê, coloque seu filho sentado no chão, com o apoio de almofadas. Na fase de engatinhar, deixe-o em ambientes amplos, em que ele possa se deslocar. Quando o primeiro aniversário se aproximar, segure-o pelas mãos para ele adquirir firmeza nas pernas e começar a andar. “Sem o estímulo adequado, o desenvolvimento fica defasado. A criança precisa da ajuda dos adultos”, esclarece Saul Cypel.

8. Permitir que abra e feche vasilhas/coloque e tire tampas de panelas
É bom para desenvolver a motricidade e importante para a criança entender os utensílios da casa. “Cabe aos adultos ensinar que não são brinquedos e podem ser manuseados apenas na cozinha, assim ela ganha um bônus: a noção de limites”, diz Gilda Rizzo.
Thinkstock/Getty Images
Disponibilizar folhas de papel e lápis de cor ou giz de cera é ótimo para exercitar a criatividade infantil

9. Observar elementos da natureza
Mostre para a criança diferentes formas de pedrinhas ou folhas, cores de borboletas ou pássaros, cheiros de flores ou frutas e peça que ela os compare, para desenvolver o senso crítico e a verbalização, como sugere Julia Manglano.

10. Festejar as conquistas do dia a dia da criança
Quando ela comer o pratinho inteiro de comida ou der os primeiros passos, por exemplo, bata palmas. O neuropediatra Saul Cypel dá o motivo: “Todo mundo gosta de elogios, e essa aprovação deixa a criança mais segura para os desafios que enfrentará ao longo da vida.”

11. Disponibilizar folhas de papel e lápis de cor ou giz de cera
Os pequenos podem querer desenhar, dobrar, rasgar. Deixe-os livres. “Neste caso, o adulto deve interferir o mínimo possível e só auxiliar se for solicitado. É um ótimo exercício para a criatividade infantil”, afirma a especialistaem estimulação Julia Manglano.


12. Deixar a criança rolar no tapete
“É um jeito rápido e divertido de a criança tomar conhecimento do seu peso e dos limites de seu corpo”, ensina Gilda Rizzo. Se possível, faça uma trilha de almofadas sobre o tapete para a atividade ficar mais “fofinha”.

13. Estabelecer horários
Criança precisa ter hora para fazer refeições, tomar banho e dormir. O neuropediatra Saul Cypel explica que “a rotina desenvolve uma segurança que leva à autonomia progressiva e ao amadurecimento mais tranquilo.”

14. Abotoar e desabotoar camisa/amarrar cadarços dos tênis
Conte os botões, abotoe em direções diferentes (de baixo para cima, depois de cima para baixo), amarre os cadarços de mais de uma maneira. Assim, de acordo com Gilda Rizzo, desenvolve-se a coordenação motora e a criança começará a ter contato com os números de maneira natural.

15. Ler para e com os filhos
Os benefícios são muitos: o desenvolvimento do tato – para tanto, a criança deve manusear o objeto, virar as páginas-, do vocabulário e do gosto pela leitura. Além disso, Julia Manglano ressalta: “Os pais precisam ler seus próprios livros perto dos filhos. O exemplo é muito importante.


Artigo do site IG 20 de Dezembro de 2012

Fonte: http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/2013/07/05/15-atitudes-do-dia-a-dia-que-estimulam-o-desenvolvimento-das-criancas/



19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger


19 filmes que trazem o Autismo e o Asperger



 Filmes são sempre uma boa pedida e, consequente, uma boa dica. Estão prontos para nossa lista com 19 filmes sobre Autismo? Alguns são mais antigos e abordam o tema da relação com os pais, outros relatam algumas outras relações valiosas, como com animais e com esportes.
Listamos dos mais antigos aos mais recentes:
1. Rain Man (1988)
O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida
2. Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993)
Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.
3.Testemunha do Silêncio (1994)
Não há pistas, nem motivos, nem suspeitos. E a única testemunha ocular sabe que nem tudo poderá ser dito. Ele é uma criança autista de nove anos cujas memórias do brutal massacre de seus pais estão seladas dentro dele, a não ser que um determinado e carinhoso psicólogo infantil possa acessá-las.
4. À Sombra do Piano (1996)
Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.
5. Código Para o Inferno (1998)
Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.
6. Ressurreição (1998)
Conta a história de uma jovem mulher (Loretta), que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas (Tracy) tem autismo. Por insistência da mãe, Loretta vai passar o verão com as filhas em uma cidadezinhade interior, onde vivem seu tio e sua tia (que têm alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios.
7. Experimentando a Vida (1999)
Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.
8. Uma Viagem Inesperada (2004)
Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.
9. Loucos de Amor (2005)
Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.
10. Um Certo Olhar (2006)
Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.
11. O Nome dela é Sabine (2007)
A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver em uma estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.
12. Ben X: A Fase Final (2007)
Ben é um jovem que sofre da síndrome de asperger e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza em seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.
13. Sei Que Vou Te Amar (2008)
Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro. Ao se mudar para uma nova casa e uma nova escola, Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada na cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário.
14. Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com síndrome de asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é exploram a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.
15. O Menino e o Cavalo (2009)
O jornalista britânico Rupert Isaacson se apaixonou pela americana Kristin Neff, professora de psicologia, quando viajava pela Índia. Sete anos depois, em 2001, nasceu seu filho Rowan. O mundo parecia perfeito até o menino ser diagnosticado com autismo. Tendo recorrido a todo tipo de terapia, sem sucesso, Rupert decide apostar numa jornada espiritual. Percebendo o amor do filho por cavalos, ele pesquisa como conciliar este fato com a busca por uma técnica de cura ancestral. A família parte assim para a Mongólia, onde, cavalgando por milhas, irão atrás do xamã mais poderoso da região.
16. A Mother’s Courage: Talking Back to Autism (2009)
Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret encontra os principais especialistas e advogados no assunto e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. À medida em que se depara com terapias inovadoras, Margret encontra a esperança de que seu filho possa ser capaz de se expressar em um nível que nunca pensou ser possível.
17. Adam (2009)
Adam, um rapaz com síndrome de asperger, é apaixonado por astronomia, e passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth. Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem que sofria da doença. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival do ano seguinte.
18. Temple Grandin (2010)
É baseado no livro Uma Menina Estranha, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros
19. Um Time Especial (2011)
Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com autismo para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.

Fonte: http://www.reab.me/2013/10/19-filmes-que-trazem-o-autismo-e-o-asperger-preparados-para-assistir/

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O autismo da atriz Daryl Hannah e o conceito de “diferença” - Por: Roberto Amado



A atriz Daryl Hannah, que fez parte do elenco de filmes com "Blade Runner" e "Kill Bill", deu entrevistas falando abertamente sobre as dificuldades que enfrentou, principalmente na infância, por ser autista. "Era muito amedrontada e insegura", disse ela ao site da Fox News. Os médicos queriam interná-la sob a alegação de que apresentava "timidez debilitante", mas, por persistência da mãe, mudaram-se para Los Angeles. Ela estava com 17 anos. Hoje, aos 52, tem carreira consolidada no cinema.

Não são raros os casos de autistas célebres — pessoas que possuem diferenças neurológicas, são produtivas, mas que têm dificuldades de se ajustar ao padrão social e, por isso mesmo, são excluídas.
Mas o diagnóstico depende muito do especialista — do seu método e da sua percepção sobre o paciente. Para uma boa parte deles — psiquiatras, médicos e terapeutas —, o diagnóstico de qualquer forma de autismo é feito por meio de um longo questionário cujas respostas valem pontos. Dependendo da soma desses pontos, o exame conclui se o indivíduo é ou não autista. E normalmente esse indivíduo está fadado a sofrer exclusão social e, em alguns casos, como o de Daryl Hannah, correr o risco de ser internada.

Mas para uma outra escola de especialistas, a Síndrome de Asperger é só um rótulo. Nela, está o pediatra e psiquiatra Wagner Ranna, especialista em somatização de doenças, que aborda a questão de outra maneira: "Para eu chegar a um diagnóstico, faço, pelo menos, seis sessões com o paciente", diz ele. A diferença dos métodos determina que o importante não são os parâmetros rígidos de avaliação, mas sim a percepção das verdadeiras características do indivíduo.

Pessoas como Daryl Hannah não podem ser simplesmente rotuladas como portadores de uma doença, principalmente se são produtivas e apresentam um comportamento social aceitável. Nesse caso, segundo Ranna, são apenas "diferentes". Diferentes no comportamento social, na comunicação e em alguns hábitos e gestos estranhos, digamos assim. E de certa forma, ser "diferente", segundo o médico, não quer dizer nada. "Afinal, todos somos diferentes uns dos outros. Há aqueles que têm dificuldades em alguma atividade específica, mas têm habilidade para fazer outras. No fundo, todos somos assim", diz.

O cérebro, por exemplo, é como uma impressão digital: não há um igual ao outro, nem mesmo em gêmeos univitelinos, argumenta Ranna, que é especialista em saúde mental de crianças e adolescentes e um pioneiro no Brasil na detecção de distúrbios do autismo na primeira infância. "O ser humano é muito diverso. É uma perda de tempo ficar excluindo e estigmatizando pessoas com a Síndrome de Asperger, por exemplo", diz ele. "O mais importante não é tentar eliminar os sintomas, como se fosse uma doença. Se o comportamento do indivíduo não o impede de estar em grupo, não há motivo para isso. A ideia é fazê-lo se integrar na sociedade com todas as suas diferenças. Afinal, é a diferença que produz a qualidade. A sociedade tem necessidade de criar padrões de comportamento e o que estiver fora desses padrões recebe rótulos", diz o médico. "Afinal, alguns indivíduos considerados autistas podem dar enorme contribuição à sociedade, serem brilhantes no que fazem".

O tema, na verdade, é a constatação da necessidade social de estabelecer parâmetros de normalidade, para que as pessoas possam aceitar ou não o indivíduo. Nesse raciocínio, se Hannah é autista e não é "normais", não pode ser ídolo nem gênio — o que é uma forma aguda de preconceito.
Justamente para combater esse limites impostos pela sociedade que surgem manifestações que sustentam a aceitação social da "neurodiversidade". Ou seja: variações normais do genoma humano que determinam grande diversidade da condição neurológica, mas que não impedem que o indivíduo seja produtivo e, à sua maneira, adaptado à sociedade. Essas manifestações, como por exemplo a organização americana Aspies for Freedom (liberdade aos portadores da Síndrome de Asperger), celebram a condição "diferente" dos portadores da síndrome e preconizam sua plena aceitação social, não como doentes, mas como indivíduos normais.